É preciso parar de banalizar mortes de cidadãos e passar a tratar vagabundos com o rigor da Lei
- Pedro Papastawridis

- 17 de mai. de 2021
- 3 min de leitura
Uns dias atrás, a grande mídia repercutiu de todas as formas possíveis uma ação policial no Jacarezinho (Zona Norte do Rio de Janeiro/RJ) que resultou na neutralização de dezenas de criminosos. Todavia, ao invés de defenderem a ação das polícias, muitos veículos de comunicação, “intelectuais” e “influenciadores” demonizaram o trabalho de agentes e órgãos de segurança pública.
Passados alguns dias em relação à operação no Jacarezinho, a população fluminense agora se depara com a execução por traficantes de um trabalhador que tentava trazer um pouco de sossego para si e sua família. Trata-se do fotógrafo Thiago Freitas de Souza, de 32 anos, morador do Fonseca (Niterói/RJ). Thiago foi executado com um tiro na cabeça no último sábado (15/05/2021), após pedir que traficantes da comunidade Santo Cristo, no próprio Fonseca, fizessem menos barulho.
Entretanto, o que se viu até o momento nos principais veículos de comunicação fluminenses acerca da morte de Thiago foi um tom quase que protocolar acerca do fato. Também não vimos até aqui nenhuma ONG, intelectual, influencer ou ativista do PSOL demonizar a ação dos traficantes e promover auês em solidariedade à família de Thiago. Será que a vida de um trabalhador, pai, marido e cidadão de bem não merece igual “comoção e inconformismo” por parte desses grupos? Será que só a vida de bandidos é que ganha destaque nos noticiários, nas novelas e nos estudos acadêmicos promovidos por muitos desses “formadores de opinião”?
Há anos que a sociedade brasileira se depara com uma campanha em curso de inversão de valores em relação ao que é certo e o que é errado. Para os grupos que promovem essas campanhas, que se acham melhores que o restante da população e gostam de enxergar a sociedade “de cima”, criticar vagabundos, “Zé Droguinha” ou um marginais tornou-se uma heresia a ser combatida. E se alguém defender que a polícia deve combater esses três e que a Justiça deve julgá-los e encarcerá-los, aí é que o bicho pega, vindo a ser rotulado de “reaça”, “assassino” ou “fascista” por esses grupos.
É preciso parar de banalizar mortes de cidadãos de bem e passar a tratar vagabundos com o devido rigor da Lei. Se a polícia mandou marginal para o saco porque este resolveu enfrentar aquela, a população não tem que sentir vergonha dos nossos agentes de segurança pública. Afinal de contas, o marginal fez a sua escolha ao viver uma vida de crimes e, portanto, deve assumir as consequências de sua escolha.
Quanto ao trabalhador e cidadão de bem, é preciso dar mais valor, pois é ele quem ajuda a edificar este país. Sem isso, o Brasil perderá aquilo que nos torna uma sociedade de fato e abrirá caminho para a normalização do que é anormal, como temos visto nos últimos tempos em relação à “romantização” que alguns formadores de opinião e grupos de interesse vêm fazendo do vagabundo, do Zé Droguinha e do marginal. O lugar desses três não é no pedestal, e sim na tranca. E quem tiver pena, que os leve para casa e cuide bem deles!
Um forte abraço a todos e fiquem com Deus! E que o Senhor Jesus Cristo traga conforto à família de Thiago e paz aos cidadãos de bem que, diariamente, são vítimas de criminosos portadores de armas que ajudam a tirar vidas ou de canetas que ajudam a desviar milhões dos cofres públicos.





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