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Tensão China e Taiwan e como isso pode se refletir no seu bolso

  • Foto do escritor: Pedro Papastawridis
    Pedro Papastawridis
  • 24 de set. de 2020
  • 2 min de leitura

Nos últimos dias, tem ganhado destaque na mídia internacional o aumento das tensões entre China e Taiwan, fruto dos recentes movimentos midiáticos e ideológicos de Donald Trump de se aproximar do território insular que se autointula uma república apartada da China.

Os embates entre chineses e taiwaneses são antigos, mas ganharam impulso desde que o governo de Pequim adotou a Política de Uma Só China, segundo a qual territórios como Taiwan, Tibete e Hong Kong são partes integrantes e indissociáveis da República Popular da China. Isso ajuda a explicar, por exemplo, a escalada da repressão de Pequim sobre opositores e direitos humanos em territórios como Hong Kong e Tibete

Entretanto, somou-se aos embates acima um ingrediente geopolítico: a tentativa do atual presidente ianque de se aproximar de adversários de países que os Estados Unidos tratam como párias. E isso inclui a aproximação com o lacaio Jair Bolsonaro na América do Sul, para neutralizar a ação da Venezuela nessa parte do continente americano; a aproximação com o lacaio ucraniano Volodymyr Zelenski, para se contrapor aos russos; e o recente estreitamento de laços com Taiwan, de maneira a provocar o governo de Pequim.

Enquanto Trump alimenta essas tensões, para dividir e tentar conquistar espaços geopolíticos administrados por adversários, a economia mundial vai cambaleando com a demora na retomada das atividades produtivas nos países, ainda envoltos em questões relacionadas com a Covid-19. Com isso, os principais mercados internacionais ainda estão com suas economias arrefecidas, os investidores estão diminuindo sua exposição ao risco e reduzindo posições em países emergentes como o Brasil e o dólar e o euro se valorizam em relação a moedas mais fracas, como o real brasileiro. E como o Brasil depende de diversos produtos e serviços cotados em dólar e euro para tocar sua própria economia, isso já vem se refletindo em pressão inflacionária e alongamento da recessão no país.

Diante do exposto, o momento é de cautela e de busca de proteção financeira, o que envolve o básico em finanças: evitar se endividar e gastar menos do que se ganha. Afinal de contas, não é só no Brasil que temos políticos que tensionam relações pessoais e institucionais para dividir e conquistar. Pelo mundo afora, também há um monte desses projetos de sociopatas e genocidas.

Um forte abraço a todos e fiquem com Deus!

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©2020 por Pedro Papastawridis em: Blog do Papa (blogdopapa.com).

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