Teletrabalho em tempos de pandemia e de economia cada vez mais digital
- Pedro Papastawridis

- 1 de fev. de 2021
- 2 min de leitura
Em meio à pandemia de Covid-19, empresas e governos de diversos países tiveram que adotar medidas que conciliassem o enfrentamento da doença e a manutenção dos fundamentos econômicos. Diante disso, a adoção do teletrabalho ganhou força nesse contexto e parece ter vindo para ficar.
Na Alemanha, por exemplo, o governo local vem exigindo das empresas que justifiquem a adoção do trabalho presencial. Obviamente que tal medida é consequência de um esforço dos alemães para diminuírem a circulação de pessoas e, assim, desacelerar o ritmo de contágio do coronavírus. Todavia, já há movimentos sociais e grupos empresariais locais que veem no home office o futuro das relações trabalhistas na maior economia da Europa e defendem essa prática como regra a ser adotada pelas organizações, vindo a tratar o trabalho presencial como exceção.
Em outros pontos do planeta, empresas conhecidas por boas práticas de gestão de recursos humanos já adotam o teletrabalho como parte de seu cotidiano. Aqui no Brasil, é possível trabalhar de maneira remota permanentemente em organizações como a Hotmart e, até mesmo, em órgãos públicos da Prefeitura de São Paulo. Com isso, essas instituições buscam não só ampliar os cuidados contra a Covid-19, mas também reduzir custos com a desmobilização de bens e serviços antes empregados nas atividades presenciais, bem como atrair e reter talentos por meio de práticas sustentáveis de qualidade de vida no trabalho.
Sabemos que nem tudo está sujeito, ainda, ao teletrabalho. Em setores como saúde e segurança pública, ainda se faz necessária a presença do colaborador em diversas atividades. Porém, é possível reduzir essa necessidade, mediante o emprego de recursos adequados de tecnologia da informação e do uso intensivo de inteligência de negócios.
Diante do exposto, e tendo em vista que a digitalização das economias nacionais é uma realidade que deve ser encarada de frente, cabe a governos, empresas, sindicatos e colaboradores discutirem novas leis e normas que reconheçam o home office como um fator crítico de sucesso não só para os negócios, mas sobretudo para o futuro do trabalho. Basta querer e fazer isso acontecer.
Um forte abraço a todos e fiquem com Deus!





Comentários