Região Sul, Bahia, Minas Gerais e São Paulo: quando a natureza avisa que é hora de o Brasil mudar!
- Pedro Papastawridis

- 31 de jan. de 2022
- 2 min de leitura
Preservação do meio ambiente, proteção das florestas, conservação das matas ciliares...
Desde pequenos, ouvimos falar com uma certa frequência sobre esses termos, sobretudo na escola e nos telejornais. Porém, o que nós, enquanto sociedade brasileira, temos feito em prol de um meio ambiente equilibrado?
Nos últimos dois meses, diversos eventos climáticos vêm causando transtornos a milhões de pessoas em diversas partes do Brasil. Das secas que atingiram a Região Sul, passando pelas chuvas intensas e persistentes na Bahia, em Minas Gerais e, agora, em São Paulo, o meio ambiente vem dando sinais de que o Brasil precisa mudar a forma como lida com a Mãe Natureza.
Num país com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados, é inaceitável que florestas sejam devastadas e matas ciliares sejam removidas, desregulando o ciclo das águas, estimulando o aquecimento atmosférico e acentuando a incidência de enchentes e desmoronamentos em diversas partes do país. E o mais grave: sem que o Poder Público atue tempestivamente e efetivamente para coibir essas práticas que prejudicam o equilíbrio ambiental, agravam as mazelas sociais e causam prejuízos à economia.
Mudar a forma como enxergamos e lidamos com o meio ambiente é possível e necessário. E não se trata de frear o desenvolvimento socioeconômico nacional para proteger os nossos ecossistemas, e sim de assegurar o crescimento econômico e o bem-estar social por meio de iniciativas que vejam o meio ambiente como aliado. Costa Rica se tornou um exemplo de sustentabilidade graças à conservação de suas florestas e o aproveitamento econômico delas por meio do turismo ambiental. Dinamarca caminha a passos largos para abolir os hidrocarbonetos de sua matriz energética, investindo em energia eólica desde os anos 1970 e com quase metade de sua matriz composta pela energia dos ventos. E o Brasil? Quando abandonará as termelétricas e passará a investir pesadamente no ventos do Nordeste e no sol do Matopiba?
Diante do exposto, é tempo de ajudar quem precisa e vem sofrendo com as secas e as chuvas em diversas partes do Brasil, mas também de refletir sobre a forma como ocupamos o espaço da Mãe Natureza e mudar essa abordagem. Se não respeitarmos o meio ambiente, a recíproca será verdadeira.
Um forte abraço a todos e fiquem com Deus!





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