Recordar é viver: o que Usain Bolt tem a nos ensinar na vida e nos negócios?
- Pedro Papastawridis

- 7 de jun. de 2021
- 2 min de leitura
Quando este que lhes escreve ainda publicava artigos no Portal Administradores, lembro-me de ter escrito sobre Usain Bolt, medalhista olímpico e um dos atletas mais velozes e vencedores do atletismo mundial.
Falar de Usain Bolt e seus feitos no atletismo é sempre uma boa pedida quando buscamos estudos de caso ligados aos temas Administração e Psicologia Organizacional. Afinal de contas, Bolt é rápido, irreverente e, sobretudo, um ser humano simples e humilde, atributos essenciais para um bom profissional e para quem busca inspirar e liderar pessoas.
E o que o estudo de caso de um atleta como Bolt, que dispensa a arrogância de alguns atletas de alto desempenho e que sorri enquanto corre, tem a nos ensinar?
Na vida e nos negócios, só vence de fato quem vence com todos. Esse é um dos 7 hábitos que Stephen Covey defende como essenciais para uma pessoa que deseja se tornar altamente eficaz. É o conhecido “ganha/ganha”. E Bolt soube aplicar muito bem esse princípio ao longo de sua carreira no atletismo, na medida em que ele transformou o ofício dele em algo motivador para si próprio e inspirador para os outros. Para o atleta jamaicano, a vida no esporte não se resume a ações de marketing ou da busca por contratos milionários. Trata-se de mostrar para as pessoas que o verdadeiro vencedor acredita em si (ama-se) e respeita o próximo (ama).
Num momento como o que vivemos no Brasil, em que a a ganância e a arrogância de mais um projeto de perpetuação no poder resultou numa nova crise econômica nacional e na crise moral de algumas instituições que deveriam servir o povo, relembrar de pessoas que conquistam os seus objetivos com fé, dedicação e disciplina e sem atropelar o próximo ajuda a demonstrar que seres humanos espiritualmente leves, embora ainda representem uma diminuta parcela da humanidade, são capazes de transformar o mundo pela força de seu exemplo positivo. E Bolt, na agilidade e na simplicidade, contribui com seu exemplo positivo para esse processo transformacional.
Dessa forma, fica a dica para pessoas e organizações que almejam se desenvolver em bases sustentáveis: a vida não é um cargo, uma prebenda, uma carreira ou um partido. A vida é uma missão. Pense nisso, siga o raio e seja a mudança que deseja para o mundo.
Um forte abraço a todos, principalmente aos amigos que inspiraram a edição e a reedição deste estudo de caso, e fiquem com Deus!





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