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Queimada e desmatamento na Amazônia dos outros é refresco!

  • Foto do escritor: Pedro Papastawridis
    Pedro Papastawridis
  • 7 de ago de 2020
  • 2 min de leitura

Há décadas, a preservação da Amazônia vem ganhando destaque nas discussões sobre o meio ambiente no âmbito global. De organismos internacionais a celebridades de Hollywood, é quase uma unanimidade mundial que a defesa desse ecossistema tropical é importante para o equilíbrio climático global, para a biodiversidade e a segurança hídrica dos países da América do Sul, sobretudo o Brasil.

Todavia, as discussões em prol da Amazônia ganharam impulso de agosto de 2019 para cá, após o episódio em que uma extensa nuvem de fumaça, consequência de inúmeras queimadas na Amazônia brasileira, conseguiu percorrer milhares de quilômetros e chegar a São Paulo, transformando a tarde paulistana em noite. Diante disso, choveram críticas ao governo brasileiro e à sua atual política de afrouxamento dos controles ambientais, que vem contribuindo para a intensificação do desmatamento e das queimadas no referido ecossistema e da ação de grileiros e garimpeiros contra indígenas e seus territórios.

Não adianta o governo tupiniquim tergiversar perante investidores, fundos e países interessados na defesa da floresta amazônica. Quem detém bilhões de dólares para investir em projetos pelo mundo quer ter a certeza de que esse dinheiro não só dê retorno financeiro, mas também gere transformação social e preservação ambiental onde será aplicado. Ademais, num mundo onde a biotecnologia ganha cada vez mais relevância econômica, ignorar a riqueza da biodiversidade de ecossistemas como a Amazônia, o Pantanal e a Mata Atlântica é desprezar o futuro promissor que o Brasil pode ter nessa área.

Por fim, não podemos esquecer que a economia de um país como o Brasil não se resume a boi, minério, petróleo e especulação imobiliária, quatro atividades que vêm ameaçando o equilíbrio de ecossistemas pelo país. Numa economia global cada vez mais preocupada com o local, pensar na preservação ambiental como assunto de “comunista” ou “globalista” é coisa de miliciano, de empresário inescrupuloso ou de político que “toca a vida” enquanto a população morre e a Amazônia adoece.

Pensem nisso e não liguem o f***-** para o mundo, pois também fazemos parte dele! Um forte abraço a todos e fiquem com Deus!

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©2020 por Pedro Papastawridis em: Blog do Papa (blogdopapa.com).

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