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Prêmio Nobel e sua importância enquanto instrumento de reconhecimento e meritocracia

  • Foto do escritor: Pedro Papastawridis
    Pedro Papastawridis
  • 2 de out. de 2023
  • 2 min de leitura

Final de ano chegando, e com ele, as premiações de uma das instituições que mais contribuem para o reconhecimento e a meritocracia nas mais diversas áreas do saber humano: os prêmios da Fundação Nobel, sediada em Estocolmo (Suécia).


Mas como surgiu essa tão respeitada premiação que tanto mexe com os meios científico, acadêmico e das relações internacionais todos os anos?


A resposta a esse questionamento remonta à pessoa que deu origem e serve de nome para a referida fundação: Alfred Nobel (1833-1896).


Nascido na Suécia, mas criado na Rússia durante a infância, Alfred Nobel era um químico e inventor. Filho de um industrial ligado à produção de ferramentas e explosivos, Nobel acabou trabalhando na fábrica de seu pai, onde teve contato com a nitroglicerina líquida, substância que viria a se tornar insumo para sua principal invenção: a dinamite.


Graças às mais diversas aplicações de sua invenção, que era utilizada desde a construção de túneis e perfuração de poços de petróleo até fins militares, Nobel acumulou uma grande fortuna, vindo a ser pejorativamente conhecido por alguns como o “mercador da morte”, devido à quantidade elevada de mortes ocorridas durante a fabricação e os usos da dinamite descoberta pelo químico sueco.


No entanto, o que fez com que Alfred Nobel refletisse sobre os usos e abusos de sua invenção para o progresso da humanidade e fizesse com que o químico buscasse mudar sua imagem foi uma notícia de um jornal francês quando da morte de seu irmão, em 1888. Equivocadamente, esse jornal noticiou a morte do irmão de Nobel pensando se tratar deste, acompanhada dos seguintes dizeres: “o mercador da morte morreu”.


Após esse episódio, Alfred Nobel decidiu deixar sua fortuna para premiar pessoas que prestassem serviços relevantes ao progresso da humanidade. Com a morte de Nobel em 1896, cerca de 94% de sua fortuna foi aplicada na criação do Prêmio Nobel. A Fundação Nobel veio a surgir em 1900 e a primeira edição da premiação, em 1901. Desde então, a fundação premia oficialmente cinco categorias: Química, Física, Fisiologia ou Medicina, Literatura e Paz. Já na década de 1960, o prêmio também passou a ser entregue na categoria Economia.


Mais importante que a premiação oferecida pela Fundação Nobel, o reconhecimento a pessoas e instituições pelos serviços inestimáveis prestados à humanidade é a principal contribuição que Nobel deixa a cargo da fundação que leva seu nome, apesar da imagem de mercador da morte que alguns atribuíram ao químico por conta de sua principal invenção. Todavia, não fosse pela dinamite de Nobel, inúmeras obras de engenharia fundamentais ao progresso econômico em diversas parte do mundo jamais teriam ocorrido. Basta sabermos fazer o uso correto e responsável da sabedoria que Deus desenvolveu em cada um de nós com o propósito de bem servir a humanidade.


E por falar em reconhecimento, a edição 2023 do Prêmio Nobel de Medicina escolheu os desenvolvedores da técnica do RNA mensageiro enquanto mecanismo de imunização como os grandes agraciados deste ano: os cientistas Katalin Karikó (Hungria) e Drew Weissman (Estados Unidos). Graças a essa descoberta, milhões de pessoas pelo mundo afora estão imunizadas pelas vacinas de mRNA contra a Covid-19. Pense nisso e parabéns aos premiados!


Um forte abraço a todos e fiquem com Deus!

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©2020 por Pedro Papastawridis em: Blog do Papa (blogdopapa.com).

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