Preservação ambiental e desenvolvimento socioeconômico: um casamento possível e duradouro
- Pedro Papastawridis

- 20 de out. de 2020
- 2 min de leitura
O WRI Brasil, instituto de pesquisa que promove ações para a proteção do meio ambiente e o desenvolvimento socioeconômico em bases sustentáveis, está divulgando em seu site a série “As Caras da Restauração”, composta por vídeos que retratam o cotidiano de empreendimentos agroflorestais dos mais variados portes, evidenciando os benefícios que o reflorestamento pode proporcionar a quem busca na terra o seu sustento.
Acessando o site do WRI hoje, já é possível se deparar com um dos episódios da série em destaque na página inicial: o caso da Família Soares. Trata-se de um vídeo de 3 minutos e 19 segundos que mostra como os Soares estão trocando a prática arcaica de usar o fogo para limpar novas áreas pelo cultivo agroflorestal, gerando mais segurança alimentar, renda e resiliência à família de agricultores do município de Juruti (PA) com a venda de frutas, óleos, essências e outros produtos agrícolas. Dê uma chegadinha no site do WRI Brasil e aproveite para explorar outros conteúdos voltados para o tema sustentabilidade.
Apesar do crescimento da degradação ambiental em ecossistemas como a Amazônia e o Pantanal, é possível observar um movimento de pessoas e organizações que caminham no sentido oposto das queimadas e derrubadas de árvores como estratégia para explorar economicamente áreas dos biomas brasileiros. E isso se deve não só ao crescimento da pressão internacional em torno da preservação do meio ambiente, mas também à percepção crescente de que é possível lucrar mais e melhor conjugando atividades econômicas com preservação de recursos naturais.
Casos como os da Família Soares ajudam a mostrar os benefícios desse casamento entre preservação ambiental e desenvolvimento socioeconômico: onde antes eram queimadas áreas verdes para o preparo da terra para o cultivo de mandioca, hoje há um impulso na renda e no bem-estar da família com a combinação entre reflorestamento e o cultivo de um consórcio de produtos agrícolas. E tal exemplo não se resume somente a espaços na Amazônia, no Pantanal, ou nos Pampas. Também é possível casar ações de reflorestamento com o cultivo de frutas, verduras e hortaliças em morros e matas ciliares de rios que cortam grandes cidades. Basta querer e fazer acontecer, que esse casamento será duradouro e terá um final feliz.
Um forte abraço a todos e fiquem com Deus!





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