Por que cadeia e combate à corrupção incomodam tanto os wokes brasileiros?
- Pedro Papastawridis

- 5 de fev. de 2024
- 3 min de leitura
Nos últimos dias, dois assuntos “despertaram demais” a atenção de setores da mídia nacional e da política brasiliense ligados ao consórcio de poder lulossupremista (Governo Lula + Supremo Tribunal Federal): a queda do Brasil no Índice de Percepção da Corrupção 2023, produzido e divulgado pela Transparência Internacional; e a reeleição de Nayib Bukele à presidência de El Salvador.
No caso do relatório da Transparência Internacional, que mede a percepção da corrupção nos países baseando-se em critérios que envolvem desde a integridade das instituições estatais até a eficiência, eficácia e efetividade dos mecanismos de combate à corrupção em cada país pesquisado, o Brasil obteve nota 36 numa escala que vai de 0 a 100. Com isso, nosso país ficou na 104ª posição entre 180 países e territórios, estando num patamar similar ao de países como Equador (que vive uma guerra de gangues), Turquia (governado com mãos de ferro pelo autocrata Recep Tayyip Erdoğan) e Bielorrúsia (do ditador Aleksandr Lukashenko). A Dinamarca lidera o ranking (com nota 90), enquanto o país da América do Sul mais bem posicionado no índice é o Uruguai (com nota 73).
Apesar de parte da imprensa, do governo Lula e do STF terem demonstrado incômodo com a versão 2023 do índice da Transparência Internacional, a ponto de o Ministro Dias Toffoli mandar investigar a ONG, contra fatos não há narrativas, tampouco jurisprudências casuísticas.
Desde 2019, houve um ataque coordenado aos mecanismos e estruturas que conferiam eficiência, eficácia e efetividade ao combate da corrupção em nosso país, com destaque para: produção de entendimentos jurisprudenciais que passaram a dificultar a investigação e prisão de criminosos; anulação pelo STF de condenações de pessoas envolvidas em esquemas de corrupção; e mudanças legislativas que, por exemplo, dificultaram a responsabilização e punição por atos de improbidade contra a Administração Pública.
No entanto, o ápice do esvaziamento do combate à corrupção se deu com o fim da Operação Lava Jato e a perseguição subsequente que o status quo brasiliense passou a promover contra as principais figuras dessa operação, o ex-juiz Sérgio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol.
Hoje em dia, falar em Lava Jato se tornou uma heresia em certos espaços da máquina pública dos Três Poderes. Tanto que o termo lavajatismo passou a ser empregado de maneira pejorativa, com vistas a rotular, “cancelar” e perseguir quem ainda defende o legado da Operação Lava Jato.
Com essa sucessão de eventos, capitaneados por múltiplos atores nos Três Poderes (Jair Bolsonaro, Rodrigo Maia, Davi Alcolumbre, Arthur Lira, Rodrigo Pacheco, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Lula), ficou difícil para o STF tentar reescrever na base da canetada de Toffoli o índice da Transparência Internacional.
Acerca de El Salvador e da reeleição de Nayib Bukele à presidência dessa nação da América Central, chama a atenção o desespero dos wokes brasileiros com a vitória esmagadora de um presidente que transformou um dos países mais violentos do mundo numa das nações com os menores índices de criminalidade do planeta. Da mídia ligada ao lulossupremismo (Folha, Globo e UOL) até a turminha dos “direitos dos manos” (ONGs financiadas por George Soros, PT, PSOL, PCdoB e linhas auxiliares de partidos de esquerda), ver um presidente ser reeleito com quase 90% dos votos validos por colocar marginais na cadeia vem sendo muito perturbador para um consórcio de poder que aposta no “desencarceramento” e na “humanização” do combate aos pequenos delitos como estratégias de (in)segurança pública.
Diante do exposto, ficam as seguintes reflexões, que também precisam ser levadas pelo centro e pela direita brasileira às urnas em 2024 e 2026, para desconstruírem a pseudodemocracia que Lula e STF tentam impor aos brasileiros e à Transparência Internacional:
Por que o Índice de Percepção da Corrupção 2023, produzido e divulgado por uma ONG que é referência mundial na defesa da integridade e do combate à corrupção, incomodou tanto o PT e os ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes?
Por que a experiência bem-sucedida de combate ao crime organizado em El Salvador, país com metade do tamanho do Estado do Rio de Janeiro e com uma população equivalente à da capital fluminense, incomoda tanto a esquerda brasileira e a rede de veículos de comunicação e ONGs patrocinada por essa esquerda e pelo líder woke George Soros?
Um forte abraço a todos e fiquem com Deus!





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