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O uso da PF como instrumento de intimidação de opositores e o projeto ditatorial de JB

  • Foto do escritor: Pedro Papastawridis
    Pedro Papastawridis
  • 21 de jan. de 2021
  • 2 min de leitura

Ganhou destaque em alguns veículos de comunicação entre ontem (20/01/2021) e hoje a notícia de que o advogado Marcelo Feller foi intimado pela Polícia Federal (PF), por criticar Jair Bolsonaro num programa de televisão em julho de 2020.


Na ocasião, Marcello Feller citou um estudo da Universidade de Cambridge em parceria com a FGV que sustentava que os atos e discursos de Jair Bolsonaro contra o isolamento social poderiam estar por trás de, pelo menos, 10% dos casos e mortes de Covid-19 registrados no Brasil. Como se trata de algo que atenta contra a competência e o caráter de Jair Bolsonaro, atributos que este já demonstrou não possuir, seu lacaio do MJSP, André Mendonça, recorreu à Lei de Segurança Nacional e resolveu utilizar o aparato estatal da PF em mais uma tentativa de intimidação de críticos e adversários do governo.


Não é de hoje que Jair Bolsonaro dá mostras de que não aceita a vida em sociedade num ambiente democraticamente estabelecido, fato que vem se repetindo desde que o frustrado militar foi saído das Forças Armadas. Contudo, Bolsonaro não é dono do Brasil, tampouco está acima dele, razão pela qual ele e seus esbirros autoritários precisam ser contidos imediatamente.


Para quem ainda não viu traços de autoritarismo no projeto de poder de Jair Bolsonaro, ou prefere não ver por achar que logrará alguma vantagem em bancar o avestruz, seguem 7 evidências de que o Brasil de Jair Bolsonaro está mais próximo da Venezuela de Maduro do que nossos olhos querem crer:


1. Bolsonaro utiliza a estrutura de cargos e o orçamento da União para cooptar deputados e senadores;

2. Bolsonaro igualmente utiliza o poder de sua caneta presidencial para tentar cooptar integrantes das Forças Armadas, das polícias e dos corpos de bombeiros de todo o país;

3. Bolsonaro facilita o acesso a armamentos e dificulta o rastreamento de armas e balas por meio de atos administrativos;

4. Bolsonaro indica para cargos estratégicos das estruturas do Ministério Público e do Poder Judiciário pessoas que se comportam como seus advogados pessoais e garantem a impunidade de seus atos e omissões;

5. Bolsonaro banca o Aldir Inácio, de “República das Banânias”, e implanta estruturas de inteligência, contrainteligência e guerra política em órgãos da Administração Federal;

6. Bolsonaro sabota ações de saúde coletiva e debocha das mortes de vítimas da pandemia de Covid-19; e

7. Bolsonaro intimida e provoca cidadãos, empresas e instituições públicas não alinhadas, por meio de seu aparato estatal de inteligência, investigação policial e defesa nacional.


Diante do exposto, quem não escuta cuidado escuta coitado. O impeachment de Bolsonaro não é opção, e sim obrigação para um país que pretende viver segundo os princípios e valores de um Estado Democrático de Direito. Ou Bolsonaro é saído do poder, assim como foi saído das Forças Armadas, ou ele vai implodir o Brasil com seu projeto de perpetuação de poder.


Um forte abraço a todos e fiquem com Deus!

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©2020 por Pedro Papastawridis em: Blog do Papa (blogdopapa.com).

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