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Enquanto Bolsonaro faz circo com as urnas eletrônicas, o verão europeu antecipa o que vem por aí

  • Foto do escritor: Pedro Papastawridis
    Pedro Papastawridis
  • 18 de jul. de 2022
  • 2 min de leitura

Enquanto Jair Bolsonaro faz circo para dezenas de embaixadores de todo o mundo, desacreditando o processo eleitoral do qual ele se locupleta há décadas, o verão europeu antecipa o que pode vir por aí com o agravamento do aquecimento global.


Em países como Portugal, Espanha, França e Inglaterra, centenas de pessoas morreram por conta do calor extremo que atinge a Europa, enquanto milhares de outras já buscaram atendimento médico devido aos efeitos das altas temperaturas. E o Hemisfério Norte ainda está no primeiro mês do verão 2022.


A esta altura do texto, alguns dirão que isso tem a ver com a influência do calor que vem do Deserto do Saara, que se acentua com a chegada do solstício de verão no Hemisfério Norte. Todavia, estamos falando de recordes seguidos de temperaturas máximas, com os termômetros chegando aos 40ºC em regiões ao norte do globo terrestre cujas latitudes são similares no Hemisfério Sul à latitude das Ilhas Falkland, situadas a sudeste da Argentina. E situações de calor extremo como essas devem se repetir nas próximas semanas em outras regiões do mundo, como no Estado da Califórnia (EUA), no Oriente Médio e na China.


Isso tudo não se trata de uma mera "coincidência do acaso", mas sim do agravamento do aquecimento a nível global, podendo o mesmo se repetir no Hemisfério Sul no próximo verão. Com a retomada da atividade econômica global a níveis pré-pandemia de Covid-19, o consumo de combustíveis fósseis apresenta uma escalada sem precedentes, o que tem resultado na elevação dos gases do efeito estufa em nossa atmosfera. Somem-se a isso os impactos que a invasão da Rússia à Ucrânia vem provocando na matriz energética de diversos países da Europa, que vêm adotando fontes energéticas mais poluentes que o gás natural russo para reduzir a dependência desse gás.


Diante do exposto, o momento é de o mundo "pôr a bola no chão" e repensar a dependência que ainda mantém de fontes como carvão, petróleo e gás natural para tocar a economia global. A natureza já não tolera mais desrespeito do ser humano com o equilíbrio ambiental mundial, o que fica evidente na escalada de eventos climáticos extremos nos últimos meses, desde as fortes chuvas que observamos em diversas partes do Brasil até as altas temperaturas do verão europeu. O ser humano pode (e deve) agir de maneira muito mais inteligente que vem agindo em relação à questão do aquecimento global. Basta querer e fazer.


Um forte abraço a todos e fiquem com Deus!




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©2020 por Pedro Papastawridis em: Blog do Papa (blogdopapa.com).

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