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Elon Musk versus lulossupremismo e a política circense brasileira

  • Foto do escritor: Pedro Papastawridis
    Pedro Papastawridis
  • 12 de abr. de 2024
  • 4 min de leitura

Apesar de a Internet e as redes sociais serem uma realidade presente na maioria dos brasileiros, a maior preocupação do cidadão comum ainda é algo que o permeia de maneira tangível todos os dias: como fazer o feijão com arroz caber no orçamento, enquanto o apetite do Estado por nossos impostos se mantém e o crime organizado ameaça nossa existência?

 

Para quem quiser resumir a leitura deste texto, fique à vontade em parar após a leitura do título e do primeiro parágrafo, pois o que vem a seguir é mais do mesmo com o qual o brasileiro tem que lidar todos os dias desde 01/01/2003: a política circense lulopetista, atualmente parceira do Supremo Tribunal Federal (STF) para assuntos de poder, combinada com o espetáculo de luzes e sons do bolsonarismo. A novidade nisso tudo são somente as dancinhas e o “Pix Patriota” que políticos promovem em redes sociais para turbinarem os ganhos e os votos do eleitor ingênuo.

 

Desde que ajudou a soltar e a eleger Lula Presidente da República em 2022, Bolsonaro não tem feito outra coisa senão se articular para não ser preso por ordem de Alexandre de Moraes. Afinal de contas, aquela conversa de voto impresso e os constantes ataques ao sistema eleitoral brasileiro desagradaram o “Xerife do STF”. Com múltiplas estratégias que envolvem desde manifestações nas ruas Brasil afora até afagos dos lacaios do ex-Presidente a nomes indicados por Lula ao STF, só falta Bolsonaro dar uma de Sérgio Moro e se ajoelhar perante Gilmar Mendes para se livrar da cadeia e da inelegibilidade em que se encontra.

 

A última dos bolsonaristas circenses, que gostam de bancar os tigrões contra o povo, mas agem como tchutchucas nos bastidores do poder, foi trazerem para o cenário político brasileiro e as páginas de jornais tupiniquins uma das pessoas mais ricas e poderosas do mundo: o empresário Elon Musk.

 

Com uma fortuna superior ao PIB da Ucrânia, Elon Musk é conhecido por seu misto de oportunismo e ousadia, sem se preocupar muito com princípios éticos para alcançar resultados. De negócios que envolvem desde compra e venda de criptomoedas até a produção de foguetes e satélites, Elon Musk virou sinônimo de empreendedorismo tecnológico. Exemplo disso são os investimentos que Musk vem promovendo para o desenvolvimento de interfaces cérebro–computador implantáveis, o que pode representar uma revolução na medicina num futuro não muito distante.

 

Com tantos negócios e tanta fortuna, não demorou muito para Elon Musk perceber o poder que adquiriu no cenário global. Em vista disso, o empresário nascido na África do Sul deu uma de George Soros e passou a militar em causas diversas dos negócios que comanda, porém em sentido oposto ao do mecenas woke. Musk vem investindo bilhões de dólares em negócios e pautas que envolvem a defesa da liberdade de expressão, a começar pela compra do antigo Twitter (atualmente denominado X).

 

Após comprar a rede social do passarinho azul, Elon Musk promoveu profundas mudanças na plataforma para turbinar as receitas e evitar os avanços da raspagem de dados na rede pela inteligência artificial (assunto no qual Musk também já pôs dinheiro): demitiu mais de 80% da força de trabalho do Twitter, restringiu a leitura das postagens por quem não possui conta na rede social (fato que limitou o treinamento de IAs) e instituiu uma assinatura mensal para quem quisesse obter o selo azul da plataforma e dispor de alguns privilégios na rede.

 

Detendo controle sobre uma das maiores redes sociais da atualidade, Musk foi na onda do bolsonarismo e resolveu participar do circo político brasileiro nos últimos dias, com vistas a turbinar a imagem de ativista da liberdade de expressão e os próprios negócios.

 

O ingresso de Elon nesse espetáculo circense se deu por meio de críticas que o próprio Musk fez à censura que o lulossupremismo tenta impor às redes sociais aqui no Brasil, com o empresário ameaçando descumprir ordens judiciais referentes a censuras e bloqueios de contas do Twitter, além de divulgar documentos com investidas do Poder Judiciário e influenciadores do governo Lula para forçarem o X a apagar postagens e contas de usuários párias do consórcio de poder em curso no Brasil.

 

Se Elon Musk conseguirá turbinar os negócios que administra após essa investida pró-liberdade de expressão em solo brasileiro, ainda é cedo para afirmar. Pelo menos, Musk já conseguiu muitas curtidas de bolsonaristas, assemelhados e simpatizantes de um lado, enquanto do outro lado Lula, Janja (a Cristina Kirchner dos wokes brasileiros), Felipe Neto, Globo e STF mordem as costas de raiva, articulam contra o Twitter e escalam no cerceamento da liberdade de expressão em nosso país.

 

O problema desse circo todo é que existem quase 210 milhões de cidadãos brasileiros que continuam sem saber como fazer o feijão com arroz caber no orçamento mensal, ao mesmo tempo que a carga tributária sufoca e o crime organizado persegue e oprime Brasil afora todos os dias. Quando Bolsonaro, Lula/STF e militância de ambos os flancos de poder descerão do palco e farão sair do papel projetos que realmente importam para os brasileiros, como: reforma e redução da carga tributária sobre a renda, escola pública sem partido e com qualidade, redução da maioridade penal, prisão após segunda instância, fim do foro privilegiado e enxugamento das estruturas de Estado que ainda desempenham atividades econômicas para dar lugar à iniciativa privada?


Já que Bolsonaro, Lula, Janja, Felipe Neto, STF e demais atores políticos afeitos a luzes, sons e dancinhas não colaboram com o povo brasileiro, que não atrapalhem pelo menos, pois o cidadão que vive do próprio salário está de saco cheio de vagabundos performáticos!

 

Um forte abraço a todos e fiquem com Deus!

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©2020 por Pedro Papastawridis em: Blog do Papa (blogdopapa.com).

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