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Debates entre Trump e Biden e o que o Brasil tem a ver com isso

  • Foto do escritor: Pedro Papastawridis
    Pedro Papastawridis
  • 30 de set. de 2020
  • 2 min de leitura

Para quem reservou mais uns momentos acordado ontem à noite (29/09/2020) e assistiu ao debate entre Donald Trump e Joe Biden, ficou com aquela sensação de que parecia se tratar de mais um debate eleitoral em solo tupiniquim, visto que faltou conteúdo e sobrou baixaria dos candidatos.

Que Donald Trump se vale do barraco para se promover, isso é inegável. Foi assim que ele fez a sua carreira nos negócios e na TV. Só não esperávamos que Joe Biden acabasse caindo na cilada armada por Trump, que consistia justamente em minimizar as tentativas de Biden de discutir assuntos de interesse do povo americano e, assim, conseguir conquistar os votos de um eleitorado ainda indeciso. Se o candidato democrata conseguirá se recuperar desse vacilo, só o tempo e as urnas dirão.

Ainda sobre o debate de ontem, estamos falando da maior economia do mundo (pelo menos até 2030, a depender dos chineses). E os mais de 300 milhões de ianques esperavam mais discussões sobre temas de interesse nacional e, por conseguinte, de influência global. Abordou-se pouco a busca de soluções para problemas como a questão imigratória, a violência policial contra grupos socialmente desfavorecidos e a estruturação de um sistema social de saúde capaz de atender cidadãos americanos de todos os bolsos. O que acabou se destacando no debate foi a discussão em torno do que Trump deixou de pagar em tributos ao Estado americano que ele se propõe a governar por mais 4 anos, havendo momentos em que o candidato republicano lembrou o Deputado Jair Bolsonaro quando se referia ao não pagamento de impostos em seus tempos de parlamentar do baixo clero.

No tocante ao Brasil, não faltou referência a propostas que busquem mitigar a devassa que as queimadas e o desmatamento vêm promovendo na Amazônia brasileira. Nesse ponto, Joe Biden apresentou o que pode ser encarado como uma proposta de ajuda financeira para preservar o referido ecossistema e mandou um recado para Jair Bolsonaro e seus lacaios: se não ajudarem na preservação da Amazônia, haverá retaliações de natureza econômica. E uma ameaça econômica dos Estados Unidos pesa tanto para os negócios brasileiros quanto uma ameaça da União Europeia e da China.

Diante do exposto, cabe a quem possua negócios com os Estados Unidos e a quem possua algum interesse em negócios americanos continuar acompanhando a sucessão de debates entre Donald Trump e Joe Biden, não importando se esses embates ocorrerão na TV ou pela Internet. Afinal de contas, ainda há muitas questões políticas, econômicas e sociais que precisam ser respondidas pelos dois, o que importa não só para o futuro da maior economia do mundo, mas também para os negócios em todo o mundo. E torçamos para que essa moda de político dizer que não gosta de pagar tributos e jogar a conta para a população pagar não cole por lá, tampouco por aqui, pois o exemplo dever vir de cima.

Um forte abraço a todos e fiquem com Deus!

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©2020 por Pedro Papastawridis em: Blog do Papa (blogdopapa.com).

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