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Um país apoiado em armas não é um país livre, e sim um barril de pólvora!

  • Foto do escritor: Pedro Papastawridis
    Pedro Papastawridis
  • 9 de abr. de 2021
  • 2 min de leitura

Desde que assumiu a cadeira do Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro vem deixando bem claro que não governa para os 210 milhões de brasileiros, e sim para sua militância movida a ódio e armas.


Para começar, pensemos nos sucessivos atos administrativos editados desde 01/01/2019 por Jair Messias: da redução dos controles sobre armamentos e munições até a ampliação de arsenais sob a posse de colecionadores, caçadores e atiradores, tais medidas só têm facilitado a vida de quem leva a vida na base da bala e de organizações cujos negócios envolvem a produção, a comercialização ou o uso “recreativo” de armamentos, caso da Taurus, cujo valor de mercado já multiplicou mais de 5 vezes desde que Bolsonaro assumiu a Presidência da República.


Enquanto os Três Poderes de Brasília batem cabeça entre si e se locupletam à custa do contribuinte, o pagador de impostos está exposto à Covid-19, à perda de renda e poder aquisitivo advindos da estagflação e à violência das ruas e dos guetos. E não será uma pistola ou um fuzil que exterminará o coronavírus ou vai combater a inflação crescente, o desemprego e a fome. Um país se constrói com educação, cultura, saúde, moradia e alimentação para todos e um ambiente econômico que seja benéfico para todo mundo. E não na base do tiro.


Quem crê que a liberdade de um povo está vinculada ao grau de armamentismo de seus cidadãos, é preciso olhar um pouco mais para o mundo que nos cerca, cuja superfície é composta por um quarto de terras e três quartos de água: países como Costa Rica, Islândia e Andorra não possuem exércitos regulares. E nem por isso se consideram escravizados, tampouco atrasados. Por outro lado, países como Iraque, Síria, Jordânia, Moçambique, Nigéria e Somália veem uma escalada de conflitos dentro de seus territórios devido à ausência de controles efetivos sobre a circulação de armas, enquanto nações como Venezuela e Coreia do Norte possuem grandes efetivos militares, porém poucas liberdades individuais para os seus civis.


Diante do exposto, é preciso rediscutir o rumo que o Brasil quer tomar a longo prazo, se é na base dos livros ou da bala. Gastamos centenas de bilhões de reais todos os anos para custear contingentes militares na União, nos estados e no Distrito Federal. E nem por isso nos sentimos mais livres ou mais seguros. O que temos visto é muito dinheiro indo para os quartéis e cada vez menos dinheiro indo para as escolas; escândalos envolvendo transporte de drogas em aviões da FAB e cada vez mais drogas indo parar nas favelas; e cada vez mais crianças e adolescentes se perdendo para o crime organizado, ao mesmo tempo em que há menos efetividade na ação das polícias em combater a escalada do Estado paralelo.


A solução para o Brasil passa por mais livros e mais amor. E não por mais armas e mais rancor. Um forte abraço a todos e fiquem com Deus!

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©2020 por Pedro Papastawridis em: Blog do Papa (blogdopapa.com).

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