Megaoperação contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro e os “altruístas EAD de vagabundos”

Para quem vive no Rio de Janeiro ou minimamente acompanhou o noticiário nacional durante esta semana, certamente teve contato com notícias a respeito da megaoperação policial que o Estado do Rio de Janeiro promoveu contra a organização narcoterrorista Comando Vermelho (CV) no Complexo do Alemão, na Zona Norte da capital fluminense. Apesar da morte de 4 agentes de segurança pública durante a operação em questão, tratou-se de uma das operações de guerra mais exitosas contra o narcoterrorismo na história do Rio de Janeiro, na medida em que mais de 100 marginais foram neutralizados e dezenas de armas de guerra e cerca de meia tonelada de drogas foram apreendidas.

Provavelmente, alguns de vocês ficaram um pouco perplexos ao lerem no parágrafo acima termos como “narcoterrorismo” e “guerra”, sobretudo o público da América do Norte e Europa que não está acostumado com esse tipo de notícia acerca de um país que nega estar em situação de guerra. Mas a grande verdade que redações de jornais da mídia mainstream brasileira, ONGs de “defesa de direitos humanos” e formadores de opinião de esquerda e extrema-esquerda tentam omitir ou distorcer é que o Brasil é um país em situação de guerra com grupos com modus operandi típico de terroristas, casos do Primeiro Comando da Capital (PCC) e do CV.

Para ilustrar um pouco o exposto acima, a forma como CV e pessoas ligadas a ele tentaram causar comoção pública diante da exposição de corpos de vagabundos mortos e enfileirados em praça pública durante a megaoperação aqui abordada se assemelha à guerra de narrativas que o Hamas adotou para que o mundo fosse contra Israel após o massacre que o grupo terrorista palestino promoveu em solo israelense em 7 de outubro de 2023. Só faltou os formadores de opinião que são “altruístas EAD de vagabundos” dizerem que dezenas de vítimas da sociedade forma oprimidas pelo Estado e viraram estrelinhas no céu nesta semana.

Não é de hoje que o fundador e administrador deste blog critica a forma como o Brasil nega, relativiza e busca transferir a culpa pela incompetência em lidar com a escalada do narcoterrorismo em solo nacional. Onde antes CV e PCC só atuavam na venda de “baseados para playboys sustentados pelos pais”, tornou-se atualmente duas megaorganizações criminosas com táticas e equipamentos de guerra, gestão econômico-financeira de ativos bilionários e com influência política em espaços crescentes da nossa sociedade. Todavia, não só vemos as forças políticas de Brasília desprezando a realidade das comunidades perseguidas e oprimidas pelo narcoterrorismo, mas também legislando e produzindo jurisprudências que colocam o Brasil de Lula, Hugo Motta, Davi Alcolumbre, Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso de mãos dadas com narcoestados como a Colômbia de Gustavo Petro e o México de Claudia Sheinbaum.

E quanto à população das favelas? Alguém já perguntou o que ela pensa a respeito dessa guerra que deve ser empreendida contra o terror de CV e PCC?

Para surpresa ou exposição da hipocrisia dos altruístas EAD de vagabundos, quem mora ou transita por áreas de favela e vive honestamente apoia muito mais operações policiais como as que vimos durante esta semana no Complexo do Alemão do que os altruístas que vivem muito comodamente e distantes da opressão do CV e do PCC, caso da turminha lacradora estabelecida na Zona Sul do Rio de Janeiro, na Vila Mariana paulistana e no Lago Sul brasiliense. Recentes pesquisas da AtlasIntel e do Instituto Paraná Pesquisas evidenciam o que o Blog do Papa aqui afirma. Ademais, o próprio fundador e administrador deste blog viveu durante 27 anos numa das comunidades mais perigosas do Rio de Janeiro (complexo de favelas da Serrinha)  e conhece muito bem essa realidade que os moradores das favelas fluminenses vivenciam diariamente, algo que os tais altruístas EAD de vagabundos só conhecem por meio de monografias, dissertações, teses e opiniões de influencers de esquerda e extrema-esquerda.

Diante do exposto, o Blog do Papa parabeniza as forças de segurança fluminense pelo saldo operacional positivo da Operação Contenção realizada na última terça-feira (28/10/2025), lamenta as mortes dos 4 agentes de segurança pública que participaram dessa operação, reforça o menosprezo por quem tem pena de vagabundo em detrimento dos que são oprimidos e perseguidos pelo narcoterrorismo de CV e PCC e deseja que operações mais integradas do ponto de visto de inteligência, logística e aparatos policiais e judiciais sejam regularmente realizadas para eliminar as organizações narcoterroristas retromencionadas, bem como processar, julgar e prender quem dá retaguarda econômica, política e/ou jurídica para a perpetuação do narcoterrorismo no Brasil.

Um forte abraço a todos e fiquem com Deus!