O Brasil de Lula e STF está virando várzea...
- Pedro Papastawridis

- 27 de nov. de 2023
- 4 min de leitura
Para quem acompanha este blog desde o início, sabe que o Blog do Papa não possui político de estimação. Afinal de contas, político é um agente público custeado com dinheiro dos nossos tributos. Logo, político não deve ser idolatrado, mas sim cobrado até que tome vergonha na cara, tome consciência do seu dever funcional e trabalhe em prol da sociedade.
Dito isso, vamos ao que interessa: o Brasil de Lula e STF está virando várzea! E existem 7 indícios que ganharam destaque na mídia nacional nos últimos 30 dias e ajudam a corroborar o aqui exposto. Se você não tem político de estimação, tampouco vive sob o guarda-chuva de algum agente político, desejo uma ótima leitura! Caso contrário, sugiro cessar a leitura por aqui e ler O Globo, Brasil 247, ou o portal da Al Jazeera.
O primeiro indício do "Brasil enquanto várzea" diz respeito ao menosprezo com que o Governo Lula e o STF lidam com diversos assuntos referentes ao Poder Legislativo. Obviamente, o próprio Poder Legislativo contribui um pouco para esse menoscabo dos demais Poderes, na medida em que se submete nos bastidores políticos aos desígnios de Lula e STF mediante barganha de cargos, emendas parlamentares e menos inquéritos contra deputados e senadores tramitando na Corte Constitucional. Mas isso não justifica, por exemplo, ministros de Lula ignorarem convocações de comissões da Câmara para prestar contas de seus atos e omissões, tampouco o STF atropelar a vontade legislativa ao inovar por meio de jurisprudências em questões com o porte de drogas, aborto e marco temporal para demarcações de terras indígenas.
O segundo indício trata da forma como o Governo Federal lida com a gestão fiscal, como se o equilíbrio nas contas públicas fosse uma opção pessoal do governante, e não uma obrigação constitucional. Desde que reassumiu o poder, Lula só fala em gastar mais e ignora cortar gastos públicos desnecessários para alcançar uma situação óbvia em empresas e lares bem administrados: fazer os gastos caberem dentro das receitas. Enquanto muitos de nós encaramos diariamente transporte público precário e lotado, uma pequena casta de agentes públicos privilegiados vivem viajando no Brasil e pelo mundo afora. E isso numa época em que é possível participar de reuniões de trabalho e seminários por meio de aplicativos de computador e celular. E quanto ao teletrabalho na Administração Pública? Será tão difícil alienar ativos públicos ou descontinuar contratos que não possuem mais uso integral após o home office na máquina pública? Quantas repartições federais ainda possuem, pelo menos, 50% de sua força de trabalho trabalhando presencialmente todos os dias?
O terceiro indício envolve a maneira reducionista como a justiça social é tratada em nosso país, como se o desenvolvimento em bases sustentáveis só existisse apoiado em cotas. Tal política afirmativa, que consiste em reservar percentuais de vagas, espaços e/ou recursos públicos para determinados setores da sociedade, vem promovendo o efeito inverso: o de dividir a sociedade em grupos que lutam entre si por mais privilégios. Enquanto a África do Sul de Nelson Mandela, por exemplo, buscou superar o apartheid por meio da união popular em prol de um futuro em comum, Lula e Janja acirram extremismos identitários para esgarçarem o tecido social brasileiro e, assim, perpetuarem o projeto neokirchnerista que ambos replicam do lado de cá da Tríplice Fronteira. E pensar que a Coreia do Sul se tornou uma potência tecnológica nos últimos 50 anos somente investindo em educação pública de qualidade...
O quarto indício da várzea diz respeito à maneira como o combate à corrupção foi deixado de lado em nosso país. Tal combate, que teve o auge durante os 5 primeiros anos da Operação Lava Jato, foi esfacelado durante o Governo Bolsonaro e enterrado com pá e cal durante o atual governo. Afinal de contas, Lula e Sérgio Cabral estão soltos!
O quinto indício trata da ausência de políticas públicas efetivas para conscientizar crianças, adolescentes e jovens dos malefícios das drogas e afastá-los desse mal. Para quem nasceu até 1990, como este que lhes escreve, certamente teve contato com inúmeras campanhas educativas contra drogas como álcool, cigarro, maconha e cocaína. Não por acaso, as gerações X e Y veem o tabaco com mais repulsa do que as gerações anteriores, isso sem falar na queda gradual no consumo de cigarro em nosso país nas últimas 3 décadas. Todavia, quando se fala em maconha e cocaína, as campanhas educativas promovidas pelo MEC e o Ministério da Justiça se tornaram raridades. No caso da maconha, há setores influentes da sociedade que chegam a glamourizar o consumo da cannabis. Quem observa a situação do Uruguai após a legalização da maconha, sabe que isso só favoreceu quem vende e quem consome, enquanto a guerra de gangues e o narcotráfico internacional só aumentam e afligem a sociedade uruguaia.
O sexto indício se relaciona com a maneira como uma grande parte da mídia mainstream brasileira vem endossando a defesa do indefensável, a saber: o terrorismo promovido pelo Hamas e financiado pelo Irã em detrimento da existência do Estado de Israel. Tal mídia não só se apressa em replicar conteúdos em defesa da causa antissemita do Hamas, mas relativiza a todo momento o fato de que tal movimento terrorista conta com a simpatia de setores da esquerda, da extrema-esquerda e, até, do próprio governo Lula, que insiste em promover falsa equivalência moral entre um povo que defende o direito de existir enquanto nação (Israel) e os antissemitas que oprimem o próprio povo na Faixa de Gaza e negam a existência de Israel.
Por fim, a várzea brasileira tem como sétimo indício o fato de que um Ministro de Estado e seus auxiliares abrem as portas de uma repartição pública para uma criminosa que representa os interesses de uma facção criminosa e, ainda assim, esse ministro é indicado por Lula para ocupar uma cadeira de Ministro do STF, enquanto o veículo de comunicação que revelou tais reuniões é perseguido politicamente pela esgotosfera lulopetista.
Diante do exposto, está ficando cada vez mais nítido que o Brasil se afasta do mundo livre, democrático e civilizado e se aproxima de autocracias anticivilizacionais como Rússia, Irã e Venezuela. Nessas três republiquetas, só prospera quem faz do caos alheio e da opressão social um excelente negócio em proveito próprio. Ouça quem for capaz!
Um forte abraço a todos e que Deus ainda tenha misericórdia desta nação!





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