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Liberdade bolsonarista vs. democracia lulopetista: não é nada, não é nada, não é nada mesmo!

  • Foto do escritor: Pedro Papastawridis
    Pedro Papastawridis
  • 29 de ago. de 2021
  • 3 min de leitura

Quem acompanha o cotidiano político, econômico e social do Brasil desde os anos 2000, já deve ter percebido o quanto o populismo de extrema-direita se assemelha ao populismo de extrema-esquerda, inclusive no tocante ao discurso vazio em torno de certos valores. É o caso da defesa das liberdades tão apregoada pelo bolsonarismo; e da defesa da democracia por parte dos lulopetistas.


Em 2018, quando a sociedade brasileira clamava por uma liderança capaz de expurgar de vez o câncer da corrupção da máquina pública e combater a violência das ruas, eis que surge Jair Messias Bolsonaro se apropriando dessas bandeiras em prol de sua eleição à Presidência da República. Passados quase 32 meses da posse presidencial de Bolsonaro, o que nós vimos até aqui foi: uma sucessão de acordões políticos entre Jair, a “Velha Política” e magistrados e procuradores antilavajatistas; e o crime organizado se espalhando e espalhando o terror por todo o país.


Diante dessa sucessão de eventos, das quase 600.000 mortes de brasileiros por Covid-19 e da evidente incompetência para governar o país, Jair Bolsonaro agora se coloca como o “paladino da liberdade” contra o comunismo e a “ditadura da toga”. Só faltou combinar o discurso com os russos e a congruência entre esse discurso e a prática com as milícias digitais e de carne e osso que apoiam o "Mito".


Quem observa o patrimonialismo na Administração Pública que se robusteceu com a eleição de Bolsonaro e as constantes ameaças que ele e sua claque raivosa fazem a instituições cuja essência se apoia nos valores da liberdade, igualdade, fraternidade e democracia, logo percebe que o discurso do Capitão Jair em prol da liberdade é tão vazio quanto a competência dele para liderar uma nação como o Brasil. E isso vem sendo explorado pelo outro extremo político, com vistas a um possível retorno à Presidência da República em 2023.


Responsável pela crise econômica, social e moral que ganhou força no Brasil a partir de 2014, o lulopetismo tenta se valer da memória curta de uma parte do eleitorado e da ojeriza que outra parte da população conserva por Bolsonaro para retornar ao poder com seu projeto de poder autocrático. Todavia, o discurso do PT em defesa da ética ficou para trás, já que estamos falando do lulopetismo do Mensalão e do Petrolão. Agora, Lula e sua claque tentam se apropriar da “defesa da democracia e de suas instituições” para governarem o Brasil novamente, como se o escorpião deixasse de ser escorpião só porque passou a se chamar camaleão.


Quem sobreviveu moralmente aos 13 anos de lulopetismo, não sendo cooptado por cabedais em cargos comissionados, empregos em empresas terceirizadas a serviço do Governo Federal e/ou verbas governamentais, sabe o quão revanchistas e antidemocráticos lulopetistas e seus simpatizantes são. Afinal de contas, estamos falando do projeto de poder que ajudou a financiar projetos de perpetuação de poder de ditadores em Cuba, Venezuela e Guiné Equatorial. As “Big Four” da construção civil à época de Lula e Dilma que o digam...


Em suma, uma mentira contada inúmeras vezes jamais se tornará uma verdade. Esse é o caso da defesa da liberdade pelos bolsonaristas e da democracia pelos lulopetistas. E não adianta ambos os extremistas políticos recorrerem à Psicologia, ao Marketing, à PNL ou ao storytelling para tentarem maquiar os fatos e dar uma nova roupagem a quem sempre se valeu do jogo de luzes e sons da democracia para desconstruí-la e, depois, destruí-la. Quem não os conhece, que os compre, Lula e Bolsonaro!


Um forte abraço a todos e fiquem com Deus!

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©2020 por Pedro Papastawridis em: Blog do Papa (blogdopapa.com).

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