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Internet 6G: enquanto o Brasil engatinha no 5G, alguns países já pensam na próxima geração das teles

  • Foto do escritor: Pedro Papastawridis
    Pedro Papastawridis
  • 26 de set. de 2022
  • 2 min de leitura

No mundo atual, sabemos o quão importante a Internet se tornou para muitos de nós. A consolidação do processo de globalização econômica, por exemplo, só foi possível graças aos avanços que a Internet proporcionou nas telecomunicações, permitindo que bens e serviços sejam transacionados entre diversas partes do planeta em questão de minutos e o dinheiro circule entre contas de diferentes países livremente.


Porém, os avanços proporcionados pela Internet não pararam por aí e continuam em rápido desenvolvimento. Basta pensarmos que, enquanto a Economia 4.0 ainda assimila os benefícios da conectividade 5G, países como China, Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão já pensam na arquitetura e desenvolvem soluções para a próxima geração de conectividade, a 6G.


Para termos uma ideia da evolução tecnológica pretendida pelo 6G em relação do 5G, empresas como China Mobile, LG e Samsung esperam uma conexão de Internet com velocidades de até 1 Terabit por segundo (Tb/s), cerca de 1.000 vezes a velocidade esperada pela Internet 5G aqui no Brasil. Com esse ganho substancial de velocidade de conexão, seria possível o download de dezenas de jogos ou filmes em questão de segundos.


Contudo, a principal aplicação esperada para o 6G se daria no âmbito da computação em nuvem, dispensando o uso de armazenamento local de arquivos em PCs e dispositivos móveis e barateando os custos de virtualização de ambientes de trabalho. Logo, soluções para teletrabalho estariam disponíveis para profissionais autônomos e organizações dos mais variados portes de maneira mais ampla, diversificada e econômica, isso sem falar no impulso que o 6G pode proporcionar à transformação digital de serviços públicos, tirando a administração pública de países como Brasil da era cartorial-analógica e colocando-a na era do “Governo 4.0”.


Como se trata de uma tecnologia em fase de modelagem e testes, a conectividade 6G ainda vai demorar para estar disponível para o público em geral, com cenários otimistas que apontam para a implementação das primeiras redes de Internet 6G daqui a 6 anos. Para tanto, ainda é preciso amadurecer a curva de aprendizagem acerca do 6G e desenvolver infraestrutura e dispositivos capazes de lidarem com essa nova geração das telecomunicações, o que requer muitos bilhões de dólares e milhões de acadêmicos, pesquisadores, cientistas e técnicos de todo o mundo somando forças para tornar o 6G uma realidade global. Mas Pequim, Seul, Washington D.C. e Tóquio já estão deixando a gente sonhar com isso.


Um forte abraço a todos e fiquem com Deus!

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©2020 por Pedro Papastawridis em: Blog do Papa (blogdopapa.com).

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