Honra e glória a Israel e punição exemplar a terroristas e a quem apoia estes!
- Pedro Papastawridis

- 9 de out. de 2023
- 3 min de leitura
Há mais de 2000 anos, o estrategista chinês Sun Tzu havia descrito em seu livro A Arte da Guerra um método para vencer um exército inimigo baseado em três passos fundamentais: enfraquecer internamente o inimigo; evitar que ele mantenha alianças estratégicas; e, uma vez fraco e sem aliados, atacar esse inimigo. Contudo, a vitória só estará garantida se o inimigo não conhecer a si próprio, tampouco a outra parte com quem combate.
Passado todo esse tempo, parece que os inimigos de Israel leram e aplicaram, ainda que parcialmente, o método que Sun Tzu materializou em A Arte da Guerra.
No último sábado (07/10/2023), terroristas ligados ao grupo Hamas conseguiram atravessar com relativa facilidade a fronteira entre a Faixa de Gaza e o território sul de Israel, executando centenas de inocentes e sequestrando, pelo menos, outra centena de pessoas que estavam em solo israelense. Um pouco antes, esse mesmo grupo terrorista havia promovido um bombardeio em massa com mais de 3.000 disparos de foguetes e morteiros, número muito superior aos ataques convencionais que grupos como o próprio Hamas, Hezbollah e Jihad Islâmica costumam promover contra Israel.
Tal magnitude dos ataques combinada com a incapacidade de os órgãos de inteligência israelenses terem detectado a ação do Hamas, em que pese a inteligência israelense ser uma das mais bem estruturadas do mundo, levantou as seguintes questões:
Como foi possível ao Hamas planejar e organizar tamanha empreitada militar; e
Quem teria oferecido apoios tecnológico, logístico e bélico a essa organização terrorista na empreitada do último sábado?
A resposta a ambos os questionamentos acima está a cerca de 1.200 quilômetros de distância a leste do solo israelense: no Irã, teocracia que não reconhece o Estado de Israel e oferece apoios financeiro, militar e político aos principais grupos terroristas que atentam há anos contra a nação israelense.
Desde que Israel passou a se aproximar politicamente de outras nações árabes, como Egito e Arábia Saudita, Irã tem se incomodado com tais movimentos, que possuem o potencial de ampliar a influência israelense no Oriente Médio, assim como neutralizar possíveis escaladas militares do governo de Teerã. Somemos a tal conjunção de fatores a aproximação do Irã de ditadores e projetos de ditadores que estão à frente dos BRICS, que logo notamos mais um esforço geopolítico do bloco de lacaios de Vladimir Putin e Xi Jinping em se contrapor, ainda que indiretamente, ao “Norte Global” (grupo de países desenvolvidos e civilizados liderados pelos países do G7), do qual Israel é considerado parte integrante.
Mas onde se aplicam os pontos abordados no começo deste texto sobre A Arte da Guerra no caso concreto de Israel?
Para responder esta pergunta, o Blog do Papa pede licença ao jornalista Felipe Moura Brasil, de O Antagonista, para se valer do texto Por que Israel ficou vulnerável ao terrorismo do Hamas e, assim, explicar as falhas de Israel no último sábado.
Segundo Shimrit Meir apud Felipe Moura Brasil, a tentativa de Israel apaziguar um inimigo que não se apazigua, caso do Hamas, somada às diferenças políticas internas dos israelenses fizeram com que o Hamas não só ficasse gradualmente desconhecido aos olhos de Tel Aviv, mas também fizeram com que Israel deixasse de se conhecer e corrigir as próprias fraquezas. Dessa forma, e ainda que os israelenses tenham uma das defesas mais poderosas do mundo, foi aberta uma brecha que soube ser explorada pelo Hamas, que, juntamente com o apoio do aliado iraniano, usou a própria força de maneira precisa contra um adversário forte, mas dotado de fraquezas pontuais não corrigidas. E isso acabou custando centenas (quiçá milhares) de vidas israelenses no último fim de semana.
Em vista disso, Israel precisa reagir e punir exemplarmente quem atenta contra as vidas de seus cidadãos e despreza a existência do Estado israelense, cuja legalidade e legitimidade são incontestáveis. Em suma, não se negocia com terroristas, e sim os combate, sem o qual o mundo civilizado nunca poderá viver em paz e no caminho do progresso.
Em tempo, o Blog do Papa presta solidariedade ao povo israelense e fica em oração tanto pelas vidas inocentes que se foram quanto pelos inocentes que são alvos do misto de nojo e ódio promovido pelos terroristas do Hamas e por quem apoia esse grupo. Toda honra e toda glória para Israel, pois a vitória de Tel Aviv será certa!
Um forte abraço a todos e fiquem com Deus!





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