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Eleições 2022 e Sérgio Moro: terceira via ou a única via possível no momento?

  • Foto do escritor: Pedro Papastawridis
    Pedro Papastawridis
  • 12 de nov. de 2021
  • 2 min de leitura

Apesar de as próximas eleições presidenciais serem daqui a onze meses, os palanques estão postos desde que Jair Messias Bolsonaro ocupou o poder em 01/01/2019 e Lula foi solto pelo STF.


Em vista disso e do extremismo que ambos os candidatos trazem consigo e com suas respectivas militâncias, a questão que fica para os demais 80% dos brasileiros, que não fazem torcida nem para Lula nem para Bolsonaro, é: qual é o caminho do meio que nos resta?


Após 13 anos de lulopetismo e 3 anos de bolsonarismo, ficou nítido que os extremos ideológicos da política brasileira são incompetentes para governar e nocivos ao Estado Democrático de Direito. E não se trata de achismo, e sim de constatação evidenciada por fatos e dados.


Com quase 2 décadas de extrema-esquerda e extrema-direita desgovernando o Estado brasileiro pós-1988, resultando na escalada da pobreza, da violência e da corrupção de uma parcela da máquina pública, mais um mandato presidencial de Lula ou Bolsonaro só tende a converter o Brasil numa Venezuela ou num Haiti.


Tendo em vista isso, a sociedade brasileira precisa se comportar como tal e ajudar na construção de uma via política pautada por valores como ética, meritocracia, defesa do livre mercado, promoção da justiça social e desenvolvimento nacional com bases sustentáveis, pois somente assim é que o país sairá da lama político-econômica em que se encontra e ingressará numa trajetória de crescimento com distribuição de riqueza e consciência ambiental. Eis os desafios a serem assumidos e levados adiante por quem se propõe a ser o caminho do meio da Presidência da República entre 2023 e 2026.


Diante do exposto, a terceira via de 2022 não deve ser só mais uma via entre práticas políticas iguais, e sim a única via possível e distinta dos demais políticos que se põem como solução há décadas, mas só se preocupam em assegurar as mamatas de parentes e aliados de ocasião. Porém, será Sérgio Moro o nome capaz de construir um projeto de governo consistente e efetivo para o Estado Democrático de Direito brasileiro, distanciando-se das práticas rasteiras e oportunistas dos que se revezam ao longo do tempo entre Lulas e Bolsonaros?


Se sim, cabe ao ex-juiz de uma das maiores operações de combate à corrupção na história contemporânea cercar-se das pessoas certas, montar uma base social coesa e comprometida com o futuro do país e ajudar no recrutamento e seleção de pessoas que se candidatem a cargos legislativos em 2022 e formem a base governista no Congresso Nacional na legislatura 2023-2026. Só isso já é um trabalho árduo, já que as reformas estruturais de que a sociedade brasileira necessita demandam o apoio de 308 deputados federais e 49 senadores no Congresso Nacional e de milhões de aliados nas ruas. Todavia, o poeta não disse que a vida seria fácil, mas que valeria a pena.


Um forte abraço a todos e que Deus tenha misericórdia desta nação em 2022!

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©2020 por Pedro Papastawridis em: Blog do Papa (blogdopapa.com).

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