Com o aquecimento global e o clima seco constante, é preciso redobrar os cuidados com a saúde!
- Pedro Papastawridis

- 23 de ago. de 2021
- 2 min de leitura
É sabido que a ação do homem vem contribuindo com o agravamento climático a nível global. Também é sabido que o desleixo com o qual o Poder Público brasileiro vem lidando com a destruição dos ecossistemas locais já produz prejuízos ao equilíbrio hídrico e à qualidade do ar em diversas partes do país, sendo os riscos de racionamento de água e de apagões no próximo verão os principais indicadores desse descaso com o meio ambiente.
Contudo, um outro problema resultante do desequilíbrio ambiental vem ganhando relevância em nosso país. Trata-se do clima seco constante, cujo impacto aumenta durante o inverno. Para piorar, o veranico pelo qual diversas partes do Brasil vêm passando potencializa os males do ar seco.
Segundo o Portal Infoescola, a umidade relativa do ar é a relação entre a quantidade de água existente no ar e a quantidade máxima que poderia haver na mesma temperatura (ponto de saturação). Com base nessa definição e segundo padrões definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade relativa do ar considerada ideal é superior a 60%, sendo que a OMS recomenda que o Poder Público decrete estado de atenção quando a umidade relativa ficar abaixo de 30%, podendo chegar a patamares em que será necessário decretar estado de emergência sanitária.
Com a baixa umidade relativa do ar, aumenta o risco de ressecamento das mucosas dos olhos, da boca e do nariz, o que acaba facilitando a ação de vírus e bactérias em nosso organismo. E no momento de pandemia de Covid-19 em que o mundo se encontra, torna-se perigosa a atuação do clima seco duradouro sobre nossa saúde.
Em vista disso, recomenda-se investir na umidificação de ambientes e na hidratação, com foco no aumento da ingestão de água e na regularidade com que lavamos o rosto e nos banhamos. Também é recomendável evitar a exposição ao sol durante o chamado “horário bancário” (das 10h às 16H), quando os raios solares são mais intensos e a umidade relativa do ar costuma ficar mais baixa. Por fim, inclua em sua rotina alimentar o consumo de água de coco, uma vez que se trata de um grande aliado na hidratação e na reposição corporal de sais minerais.
Caso as recomendações acima não sejam suficientes para prevenir os efeitos nocivos do clima seco, evite a automedicação e procure um profissional de saúde habilitado para prestar os cuidados necessários. Geralmente, as unidades públicas de atenção básica dispõem de bons profissionais para auxiliar a população nessas situações.
Um forte abraço a todos, boa hidratação e fiquem com Deus!





Comentários