A passagem para uma sociedade livre só depende de nós!
- Pedro Papastawridis
- 29 de mar. de 2024
- 4 min de leitura
Assim como Natal, a Páscoa costuma ser uma época muita celebrada em nosso país, seja pela tradição cristã que o Brasil conserva, seja pelo impulso que a data proporciona ao comércio varejista.
Mas deixemos um pouco de lado a parte comercial da Páscoa. Afinal de contas, comer chocolate é bom, porém não é a síntese de uma data tão especial para nós cristãos como o dia em que Jesus ressuscitou após se sacrificar por todos nós.
Ainda que os wokes (movimentos identitários de esquerda e extrema-esquerda que posam de progressistas e buscam patrulhar e moldar o comportamento alheio) busquem a todo momento desconstruir para destruir os valores das sociedades ocidentais, é inegável que o desenvolvimento acelerado da humanidade nos últimos 200 anos só ocorreu graças ao respeito que as sociedades modernas guardam em relação ao trinômio religião-família-Estado de Direito. Sem isso, ainda viveríamos na base da lâmpada de querosene, do transporte por meio de mulas e tratando enfermidades com uso de sanguessugas.
Obviamente, ainda há quem opte por viver da forma citada acima e que remonta à vida de dois séculos atrás. Todavia, graças ao progresso da humanidade esse modo de vida virou opção, empreendendo as sociedades modernas continuamente os melhores esforços para assegurarem que uma vida "retrô" seja apenas uma opção, e não um estado de privação involuntária.
Retornando à questão do trinômio religião-família-Estado de Direito, causa espécie a maneira como os wokes agem com ódio e nojo sistemáticos contra aquilo que parasitam. É como se o parasita tivesse se esquecido de que ele só sobrevive graças ao hospedeiro do qual se locupleta. Ou vocês acham mesmo que George Soros, Greta Thunberg e Janja salvarão a humanidade na base dos conflitos identitários?
Nos séculos XIX e XX, a esquerda e a extrema-esquerda usaram sistematicamente os conflitos entre proletários e burgueses como forma de provocarem divisões nas sociedades. Assim, esse polo do espectro político buscava pulverizar as forças sociais que representassem uma ameaça ao projeto totalitário de poder que o comunismo e o socialismo escamoteiam. Infelizmente, algumas nações caíram nessa lábia fantasiada de "discurso inteligentinho" e viram dezenas de milhões de pessoas morrerem de fome, enquanto os "camaradas" desfrutavam de todos os privilégios que criticavam na burguesia. Foi assim, por exemplo, na Rússia a partir de 1917 e na China, a partir de 1949.
Com o fim da União Soviética e o avanço da globalização econômica, o capitalismo levou progresso para diversas partes do planeta antes presas dentro da bolha ideológica em que esquerda e extrema-esquerda retinham essas regiões. Países como Vietnã, Estônia, Letônia, Lituânia, República Tcheca e Eslováquia viram o empreendedorismo impulsionar em seus respectivos territórios o PIB e a renda de milhões de famílias, fazendo com que trabalhadores parassem de ver a atividade empresarial como adversária de seus interesses. Hoje, "vencer na vida" na quase totalidade do planeta é gerir o próprio negócio, mesmo em países em que a esquerda e a extrema-esquerda conduzem ditaduras, como é o caso da China de Xi Jinping.
Diante disso, o totalitarismo que se vestia de comunismo e socialismo precisava mudar para uma nova roupagem capaz de combinar com os tempos modernos. Afinal de contas, esse papo de "combater a burguesia" não vende mais livros e palestras como antigamente. Foi aí que as pautas identitárias passaram a ganhar luzes e sons nos palcos políticos da esquerda e da extrema-esquerda. Foi então que surgiu a tal "Agenda Woke", que rende bilhões de dólares para George Soros, bilhões de reais em publicidade para a mídia mainstream brasileira e muitas curtidas para Greta Thunberg, Janja e demais "palestrinhas e inteligentinhos" de esquerda e extrema-esquerda nas redes sociais.
Enquanto a maior parte da sociedade brasileira faz contas para quitar dívidas e garantir o alimento na mesa todos os dias, wokes ocupam espaços em instituições de ensino, na mídia tradicional e no meio cultural com o propósito de promoverem agitação e propaganda política (o tal do agitprop). Do alto da arrogância, do ódio e do nojo com o qual tratam a maioria da sociedade, wokes usam o vitimismo autoimposto e as pautas identitárias (raça, gênero, orientação sexual, etc.) como estratégias para constranger, desconstruir e destruir sociedades por meio do descrédito crescente aos pilares dessas sociedades (o trinômio religião-família-Estado de Direito). Da liberação do consumo de drogas ao aborto indiscriminado, wokes usam os espaços políticos que ocupam e os contatos que mantêm no Poder Judiciário para avançarem sistematicamente contra o que solidificou e ajudou a desenvolver as sociedade modernas.
Sem Deus no coração, sem uma família na qual se apoiar e sem o império da Lei para regular as relações sociais, uma nação passa a ser somente um aglomerado de pessoas. Com isso, o caos socioeconômico tende a prosperar. Então, com o caos estabelecido, wokes bem estruturados e convenientemente acomodados em espaços estratégicos da sociedade impõem o projeto totalitário que Marx e Engels não conseguiram por meio da incitação do conflito proletariado x burguesia.
Eis a síntese do estado de coisas no qual nosso país está desembocando. Ou a sociedade brasileira acorda para isso e faz a passagem para a liberdade que representa o verdadeiro significado da Páscoa, ou Barrabás e seus wokes conduzirão nosso país à ruína.
Um forte abraço a todos e que a paixão e ressurreição de Jesus Cristo estejam sempre presente em nossas mentes e nossos corações!
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