top of page

A implementação do Pix e a sua importância para pessoas e empresas

  • Foto do escritor: Pedro Papastawridis
    Pedro Papastawridis
  • 14 de ago. de 2020
  • 2 min de leitura

Quem acompanha o noticiário sobre finanças e tecnologia, vem percebendo que entrou no radar um assunto com três letrinhas que lembram muito o nome de alguma empresa do Eike Batista: Pix. Porém, não tem nada a ver com uma empresa, e sim com uma nova tecnologia em pagamentos que vem sendo desenvolvida pelo Banco Central (Bacen).

Antes de falar um pouco mais sobre o Pix, é preciso entender um pouco mais sobre tecnologias de pagamentos instantâneos.

Segundo o Bacen, pagamentos instantâneos são “transferências monetárias eletrônicas na qual a transmissão da ordem de pagamento e a disponibilidade de fundos para o usuário recebedor ocorre em tempo real e cujo serviço está disponível durante 24 horas por dia, sete dias por semana e em todos os dias no ano”. Para tanto, as transferências ocorrem diretamente da conta do usuário pagador para a conta do usuário recebedor, o que permitirá modernizar e ampliar a competição entre meios de pagamentos e agilizar e baratear a maneira como pessoas e organizações transacionam entre si.

No caso do Brasil, esse sistema de pagamentos instantâneos se chamará Pix, marca única criada pelo Bacen e lançada em coletiva à imprensa em fevereiro deste ano. No entanto, o Pix ainda passa por desenvolvimentos e testes, estando a sua disponibilização para a população brasileira prevista para ocorrer em novembro.

Ainda segundo o Banco Central, o Pix estará pautado nas seguintes características: disponibilidade, velocidade, conveniência, segurança, ambiente aberto, multiplicidade de casos de uso e fluxo de dados com informações agregadas. Para que isso aconteça, o ecossistema de pagamentos instantâneos brasileiro estará estruturado conforme a Figura 1.

ree

Figura 1: Ecossistema de pagamentos instantâneos brasileiros (fonte: site do Banco Central)

Quanto aos usos que o Pix poderá ter, o Bacen elenca os seguintes:

· Entre pessoas (transações P2P);

· Entre pessoas e estabelecimentos comerciais, incluindo comércio eletrônico (transações P2B);

· Entre estabelecimentos, como pagamentos de fornecedores, por exemplo (transações B2B);

· Para transferências envolvendo entes governamentais, como pagamentos de taxas e impostos (transações P2G e B2G); e

· Pagamentos de salários e benefícios sociais (transações G2P) e de convênios e serviços (transações G2B).

Para os usuários pagadores, o objetivo do Pix é o de construir soluções que permitam que um pagamento instantâneo seja fácil, simples, intuitivo e rápido, de maneira que os pagadores possam iniciar pagamentos por pelo menos três formas diferentes:

· Por meio da utilização de chaves ou apelidos para a identificação da conta transacional, como o número do telefone celular, o CPF/CNPJ ou um endereço de e-mail;

· Por meio de QR Code (estático ou dinâmico); ou

· Por meio de tecnologias que permitam a troca de informações por aproximação, como a NFC.

Para entender um pouco mais sobre o Pix e como esse ecossistema de pagamentos pode facilitar a vida de pessoas, empresas e governos federal, distrital, estaduais e municipais, o Banco Central disponibiliza a seguinte página eletrônica: <https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/pagamentosinstantaneos>. Fica a dica!

Um forte abraço a todos e fiquem com Deus!

Comentários


Não é mais possível comentar esta publicação. Contate o proprietário do site para mais informações.
Logomarca 1.jpg

©2020 por Pedro Papastawridis em: Blog do Papa (blogdopapa.com).

bottom of page