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A guerra dos streamings: quem levará essa?

  • Foto do escritor: Pedro Papastawridis
    Pedro Papastawridis
  • 11 de dez. de 2020
  • 2 min de leitura

20 anos atrás, assinar um serviço que fornecesse filmes, séries e desenhos à vontade pela Internet era algo impensável para muitos que ainda se familiarizavam com o computador. Hoje, isso se tornou mais comum do que possuir um serviço de TV a cabo em casa.


Com o desenvolvimento da infraestrutura de telecomunicações em todo o mundo, tornou-se cada mais acessível ter Internet em casa. Somado a isso, a evolução tecnológica e o barateamento de dispositivos como smartphones, tablets e SmartTVs abriram um leque de possibilidades em termos de entretenimento sem sair de casa. Com isso, serviços de streaming como Netflix, Amazon Prime Video e Disney+ passaram a fazer parte do cotidiano das famílias, sobretudo num momento em que muitas pessoas estão evitando sair de casa (ou sendo evitadas) por causa da pandemia de Covid-19.


O streaming possui três grandes vantagens em relação às formas convencionais de entretenimento: variedade de conteúdo, baixo custo e regulação mais flexível. No Brasil, por exemplo, a TV por streaming ainda não está sujeita à regulação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o que reduz os gastos de compliance dos provedores desse serviço em relação à adequação legal e normativa. Ademais, muitos dos canais de televisão que ofereciam conteúdos via TV a Cabo viram no streaming a oportunidade de ampliarem sua base de clientes e aumentarem as margens de lucro em relação aos valores obtidos via TV a cabo, levando este a uma situação de estagnação e iminente declínio.


Os números dos principais serviços de streaming também impressionam. Enquanto Netflix e Amazon Prime Video possuem centenas de milhões de inscritos e viram seus faturamentos aumentarem mesmo com a pandemia de Covid-19, o Disney+ já se aproxima de sua estimativa de assinantes para 2024, tendo superado as 86 milhões de assinaturas. Diante disso, fica claro que o streaming veio para ficar, ocupar o espaço das TVs aberta e a cabo e conquistar a preferência do consumidor.


Um forte abraço a todos e fiquem com Deus!

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©2020 por Pedro Papastawridis em: Blog do Papa (blogdopapa.com).

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