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Variante Ômicron e os cuidados que pessoas e governos devem manter

  • Foto do escritor: Pedro Papastawridis
    Pedro Papastawridis
  • 29 de nov. de 2021
  • 2 min de leitura

Na última semana, ganhou destaque em veículos de imprensa de todo o mundo o surgimento de uma variante da Covid-19 no sul da África. Essa variante, originalmente denominada B.1.1.529 e posteriormente chamada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de Ômicron, é considerada uma “variante de preocupação”, devido às dezenas de mutações que esse vírus possui em relação a outras variantes da Covid-19.


Devido ao surgimento dessa nova cepa da Covid, diversos países vêm redobrando medidas sanitárias internas e em portos e aeroportos internacionais. No caso do Brasil, por exemplo, foram estabelecidas restrições a voos provenientes da África do Sul, de Botsuana, de Essuatíni (antiga Suazilândia), do Lesoto, da Namíbia e do Zimbábue, sendo que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda sugere que o governo brasileiro estenda as restrições para Angola, Malawi, Moçambique e Zâmbia.


Considerando que os vírus são organismos dotados de grande capacidade de mutação, variantes desses agentes infecciosos sempre causam preocupação na comunidade científica internacional e na própria OMS. Em vista disso e dos estragos socioeconômicos causados pela Covid-19 até o momento, é importante que governos de todo o mundo mantenham as medidas sanitárias pertinentes para evitarem que a Ômicron se espalhe rapidamente, até que se tenha certeza de que os imunizantes e tratamentos atualmente existentes dão conta de combater essa variante. Ademais, é preciso que as campanhas de vacinação contra a Covid avancem em todas as partes do mundo, e não somente em países de rendas alta e média, pois essa é a forma mais efetiva de evitar que outras variantes da doença surjam e se propaguem pelo mundo todo.


Quanto à população em geral, é preciso manter os cuidados que aprendemos a ter contra a Covid-19, como a limpeza regular de ambientes, o reforço da higiene pessoal, evitar formação de multidões e manter o uso de máscara em locais fechados e próximo de aglomerações. Com isso, com as medidas sanitárias governamentais e com o avanço da vacinação, é possível controlar essa doença, retornar à normalidade socioeconômica e salvar inúmeras vidas.


Por fim, fica o alerta ao Governo Federal, a estados e municípios quanto à oportunidade, conveniência e prudência de estabelecerem o passaporte da vacina em shoppings, rodoviárias, portos e aeroportos e restringirem a capacidade de eventos até o próximo Carnaval, a fim de o Brasil evitar o mesmo desastre sanitário que vimos no começo de 2020, quando a Covid-19 se alastrava por China, Oriente Médio e Europa, enquanto diversas partes do nosso país arrastavam multidões em desfiles e blocos carnavalescos.


Um forte abraço a todos e fiquem com Deus!

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©2020 por Pedro Papastawridis em: Blog do Papa (blogdopapa.com).

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