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Vacinação contra a Covid-19: será o fim do problema ou o começo de uma solução?

  • Foto do escritor: Pedro Papastawridis
    Pedro Papastawridis
  • 14 de set. de 2020
  • 3 min de leitura

Quem acompanha o noticiário sobre os estudos acerca da Covid-19 já tem uma noção do que é essa doença, suas causas, seus efeitos e formas de evitá-la. No entanto, o que mais interessa na atual conjuntura para muitos é quando estará disponível uma vacina capaz de imunizar a população contra essa doença.

De fato, uma vacina que seja capaz de produzir imunidade em nosso organismo para combater o coronavírus é fator-chave para lidar com uma pandemia que vem persistindo há meses pelo mundo afora. Porém, não se trata de uma solução definitiva para evitar que a doença continue se propagando. Caso fosse, ainda não existiriam casos de doenças como sarampo, caxumba e meningite.

Então, por que tanta euforia em torno de uma vacina, se ela não acabará com a doença?

Primeiramente, a vacina se propõe a produzir imunidade no organismo humano, tendo por base exaustivos testes de laboratório e de aplicação do imunizante em alguns tipos de organismos com resposta imunológica similar à dos seres humanos. Após isso, é feito um teste com uma amostra de voluntários que busca refletir em escala reduzida o universo de pessoas a serem imunizadas. Em vista disso, e considerando que cada organismo possui uma resposta imunológica distinta para uma determinada doença, a vacinação busca produzir uma resposta considerada aceitável pelo corpo, e não perfeita. Portanto, cuidados complementares são fundamentais para garantir que a vacinação continue eficaz ao longo do tempo, como cuidados com a saúde física e mental e atenção ao calendário regular de vacinas.

Um outro ponto que deve ser levado em conta quando lidamos com doenças causadas por vírus e bactérias é o fato de que são micro-organismos que, a exemplo do próprio ser humano, estão em constante evolução. E isso ocorre por inúmeros fatores, como exposição à radiação, a substâncias químicas e variações adaptativas autoinduzidas por esses micro-organismos. Isso explica por que algumas doenças possuem calendário de vacinação periódica, como é o caso da gripe, pois se trata de uma vacina que está sob constantes estudos e pesquisas, com vistas a mapear possíveis mutações do agente causador da doença e aprimorar continuamente as vacinas disponíveis para imunizar o ser humano contra esse vírus.

Por fim, não podemos ignorar o fato de que a cobertura vacinal nunca consegue atingir toda a população que necessita ser imunizada. E isso se deve a fatores como: questões religiosas, filosóficas, políticas e politiqueiras. E esse quadro se agrava quando a incompetência gerencial somada com a falta de escrúpulos de alguns agentes públicos impedem que a vacinação seja aplicada com eficiência, eficácia e efetividade.

Diante do exposto, e para trazer um pouco mais de tranquilidade acerca da importância das vacinas, a vacinação ainda é um dos principais aliados para combater uma doença, além de ser um ato de prevenção e cuidado com o próximo, na medida em que a pessoa vacinada e imunizada deixa de espalhar uma doença para outros. Portanto, é preciso estar atento ao calendário de vacinação, conversar com um profissional de saúde sobre a importância, a necessidade e os cuidados que devemos ter com a vacina a ser tomada e mantermos cuidados permanentes com a higiene pessoal, com a limpeza do ambiente em que vivemos e com o nosso bem-estar físico e mental. Somente assim é que conseguiremos viver sem sustos e sem traumas num mundo em que inúmeros micro-organismos fazem parte do dia a dia de todo o mundo.

Um forte abraço a todos e fiquem com Deus!

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©2020 por Pedro Papastawridis em: Blog do Papa (blogdopapa.com).

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