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Mente sã é corpo são: como combater o cansaço mental

  • Foto do escritor: Pedro Papastawridis
    Pedro Papastawridis
  • 27 de jan.
  • 3 min de leitura

Sabe aqueles dias em que você levanta de manhã e logo sente vontade de voltar para a cama e permanecer ali por mais algumas horas? E depois de um dia exaustivo de trabalho? Não dá a mesma vontade de mergulhar no colchão e não sair mais de lá?

 

O problema de sensações como essas é quando elas se tornam corriqueiras demais, somando-se a sintomas como dificuldade em se concentrar numa atividade, não se lembrar de algum evento recente, ou aumentar a incidência de erros em tarefas cotidianas. Quando essa combinação de situações ocorre, é sinal de que estamos passando por um processo de cansaço mental.

 

O tema cansaço mental não é algo novo nas discussões sobre saúde e bem-estar. Fatores como estresse, sedentarismo e alimentação desequilibrada são estudados há bastante tempo para entender como afetam o funcionamento regular de nossa mente. Ademais, estudos clínicos e comportamentais também ocorrem há décadas para ajudar na prevenção do cansaço mental.

 

Entretanto, um ingrediente da vida moderna vem potencializando a incidência e os impactos do cansaço mental sobre a nossa saúde: a sobrecarga de informações, resultado direto da popularização do acesso à Internet e de dispositivos móveis que dão acesso àquela.

 

Para ilustrar um pouco do exposto acima, experimente pegar trem, metrô ou ônibus numa cidade como Rio de Janeiro ou São Paulo em horários de grande circulação de pessoas. É muito provável que você se depare com pessoas lendo mensagens que chegam a todo momento por WhatsApp, estejam assistindo a diversos vídeos no TikTok, ou fazendo leituras de postagens no Facebook, no X (antigo Twitter), ou mesmo num site de notícias. Tudo isso ao mesmo tempo em todos os lugares dos transportes, ainda que estes estejam lotados!

 

É legal ter acesso a informações vindas do mundo todo a todo momento na palma de nossas mãos. No entanto, chega um momento em que perdemos o controle sobre o tempo que gastamos acessando informações, chegando ao ponto de comprometermos horas de sono e descanso para estarmos “sempre atentos” ao que acontece ao nosso redor. É aí que o cansaço mental se torna um fenômeno recorrente, comprometendo o nosso bem-estar integral, nossa capacidade de processar informações para tomar decisões e, por conseguinte, nosso rendimento.

 

Para evitar que o cansaço da nossa mente se torne algo crônico, alguns cuidados são fundamentais, dentre os quais se destacam:

 

·        Estabelecer uma rotina de sono com horários regulares e com tempo médio de 8 horas diárias;

·        Praticar atividades físicas que ajudem a oxigenar o organismo, como caminhadas diárias e uso de escadas em substituição ao elevador;

·        Evitar o consumo de cigarros e bebidas alcoólicas;

·        Manter uma alimentação equilibrada e rica em vitaminas, sais minerais e fibras;

·        Evitar o consumo excessivo de cafeína, pois ela pode comprometer a qualidade do sono;

·        Definir pequeno intervalos durante os estudos e a jornada de trabalho para realizar exercícios respiratórios, alongamento, ida ao banheiro e consumo de água; e

·        Procurar manter o equilíbrio emocional com práticas respiratórias e um pouco de meditação.

 

Em caso de dúvidas sobre atividades físicas, nutrição adequada e outros hábitos saudáveis, agende uma consulta com um médico. A rede de atenção primária de saúde do SUS, por exemplo, dispõe de equipes de saúde da família que podem ajudar a planejar maneiras de evitar o cansaço mental. Carpe diem!

 

Um forte abraço a todos e fiquem com Deus!

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©2020 por Pedro Papastawridis em: Blog do Papa (blogdopapa.com).

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