"Justiceiros de Copacabana": será o início da era da carnificina no Brasil?
- Pedro Papastawridis
- 6 de dez. de 2023
- 4 min de leitura
Num país que se habituou nos últimos 20 anos com a banalização do imoral e do anormal e com os péssimos exemplos de agentes políticos mamateiros sediados em Brasília, eis que o Brasil surpreende o mundo mais uma vez com o que de pior pode oferecer uma sociedade desorganizada: briga de gangues.
Desde ontem (06/12/2023), diversos vídeos vêm dominando as redes sociais com registros de um grupo de pessoas que saíram às ruas de Copacabana, cartão postal da cidade do Rio de Janeiro/RJ, perseguindo e espancando marginais. Tal episódio, cujo fato motivador são os constantes crimes praticados por meliantes de todos os tipos nas ruas de Copacabana nas últimas semanas, vem servindo de alerta a respeito da escalada do justiçamento no Brasil, consequência direta da incompetência escancarada de municípios, estados, Distrito Federal e da própria União em combaterem a criminalidade em todos os níveis.
Com o grande acordão promovido pelas forças políticas de Brasília durante o governo de Jair Bolsonaro, não foi só o combate à corrupção sistêmica que foi reduzido a pó em nosso país. A persecução penal em todos os níveis e em diversos crimes também. Basta olharmos um pouco o noticiário local de cidades como São Paulo/SP e Rio de Janeiro/RJ, que logo nos deparamos com inúmeros casos de crimes praticados reiteradamente por marginais que possuem extensas fichas criminais e/ou passagens pela polícia, mas que acabam sendo beneficiados pelo sistema de impunidade que foi edificado no Brasil nos últimos 5 anos por meio de leis frouxas e jurisprudências que facilitam o ir e vir de meliantes e esvaziam a atuação das polícias e do Ministério Público. Exemplo desse estado de coisas vemos no fato de que Lula e Sérgio Cabral estão livres, leves e soltos!
Com a escalada da impunidade no Brasil, quem sofre é quem vive fora da ilha da fantasia sediada na capital do País. Pagamos pesados impostos, porém convivemos diariamente com a ameaça às nossas vidas e às nossas liberdades provocada por:
Zés Droguinhas que furtam até o fio do poste da rua para comprar maconha, crack, cocaína e K9 e, por tabela, financiarem o narcotráfico;
Narcotraficantes que aumentam gradativamente seus poderios bélico e político-econômico por meio das drogas e da oferta impositiva de serviços clandestinos às populações de áreas conflagradas pelo narcotráfico;
Agentes públicos corruptos, que se associam ao crime organizado para obterem vantagens econômicas e apoiamentos políticos;
Agentes políticos incompetentes, que não cumprem com seu dever funcional, mamam nas tetas do Estado brasileiro e só buscam lacrar nas redes sociais e ludibriar a população que deveria ser atendida; e
Defensores de vagabundos em detrimento da sociedade organizada, representados por diversas pessoas, ONGs e veículos de comunicação autodeclarados "progressistas" e "democráticos".
Esse último grupo, que faz do Agitprop uma estratégia de manipulação e destruição social, subverte a sociedade constituída por meio do repúdio ao trabalho e aos valores da família e da religião, ao mesmo tempo que silenciam a respeito de atrocidades cometidas por marginais e terroristas. O 7 de outubro em Israel é um exemplo bem didático de como esses "progressistas" são moralmente podres e hipócritas, na medida em que acobertam as atrocidades praticadas pelo Hamas e condenam Israel por se defender de terroristas que atentam contra a existência de um povo que só quer existir pacificamente.
Enquanto mídias digitais que funcionam como escritórios avançados da Secom/PR (Choquei, Brasil 247 e Carta Capital) e grupos de comunicação que mais parecem sucursais da Al Jazeera (Folha, Globo e O Dia) relativizam o estado de coisas promovido pelo crime organizado, a sociedade que paga tributos, trabalha duro e não vive pendurada em teta estatal está asfixiada pela ousadia crescente de meliantes espalhados por todo o país, das ruas do Rio de Janeiro do carnavalesco Eduardo Paes e do água de salsicha Cláudio Castro até a São Paulo do pusilânime Ricardo Nunes, que não consegue esconder o quão incompetente é em combater uma cracolândia a poucos metros do coração da capital paulista.
Em tempo, não podemos esquecer do estado de coisas constitucional que vem sendo cada vez mais "relativizado" e "ressignificado" por Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que agem não como magistrados que operam dentro dos limites dos autos que julgam, mas como absolutistas que vivem à nossa custa e igualmente desprezam nossa existência. Como consequência do ativismo político-judicial do STF em diversos temas da vida nacional (marco temporal, aborto, combate à corrupção, drogas, etc.), tornou-se mais fácil ser punido no Brasil por contar uma piada do que praticar corrupção, furto ou roubo. Lamentável...
À luz do exposto, o caso dos "Justiceiros de Copacabana" talvez seja só mais um caso de justiçamento com datas de início e fim. No entanto, talvez esse episódio seja somente o começo de uma era da carnificina em solo brasileiro, país em que um corrupto descondenado governa com o patrocínio político de magistrados, cujo Ministro da Justiça recebe em sua pasta uma criminosa casada com chefe de facção e que possui um Ministério de Direitos Humanos que banca o tigrão contra operações policiais, mas que vira gatinho em relação à submissão do Chefe de Estado brasileiro aos interesses geopolíticos de ditaduras racistas (China), misóginas (Irã), homofóbicas (Rússia) e com viés antissemita (Irã e Rússia).
Um forte abraço a todos e que Deus ainda tenha misericórdia desta nação!
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