Enquanto a PEC das Drogas adormece no Congresso Nacional, o povo fica com o cheiro do Zé Droguinha!
- Pedro Papastawridis

- 9 de jul.
- 3 min de leitura
Desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) resolveu legislar (sic) sobre a descriminalização do porte de maconha até certa quantidade, andar por certas partes do Rio de Janeiro se tornou atividade não só insalubre, mas também perigosa, devido à proliferação de pessoas consumindo e traficando maconha com certo grau de certeza de que “não serão pegos pela polícia”.
Considerando o limite estabelecido pelo STF para diferenciar “usuário” de “traficante” (40 gramas de maconha, ou quase 2 maços do cigarrinho do capeta), tornou-se difícil e arriscado do ponto de vista disciplinar um agente de segurança pública abordar um Zé Droguinha e conduzi-lo até uma delegacia por estar portando alguns gramas da erva maldita. Afinal de contas, quantos agentes da segurança pública andam por aí portando balança de precisão para medir a quantidade de droga que algum Zé Droguinha está portando? Ademais, não nos esqueçamos do risco que o policial assume ao levar um elemento desses para a delegacia, pois este pode vir a representar contra aquele na corregedoria que fiscaliza a conduta do agente policial.
A solução para atenuar os efeitos de mais essa excrescência jurídica resultante do Estado de Coisas Inconstitucional (o tal instrumento ao qual Barroso & Cia. recorrem sempre que querem suplantar a Constituição Federal que deveriam proteger) seria a promulgação da PEC nº 45/2023, também conhecida como a PEC das Drogas. Tal proposta de Emenda à Constituição de 1988 altera o art. 5º da Constituição Federal, para prever como mandado de criminalização a posse e o porte de entorpecentes e drogas afins sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, observada a distinção entre traficante e usuário. No entanto, essa PEC está parada na Câmara dos Deputados desde 25/06/2024!
Nesse período em que Suas Excelências da Câmara dos Deputados se sentaram em cima da PEC nº 45/2023, já foram discutidas e aprovadas diversas matérias que não estão à altura dos desafios que o Brasil e o eleitor-contribuinte enfrentam no dia a dia. Até aumento no número de Deputados Federais já foi discutido e aprovado nesse período.
Enquanto o STF acumula superpoderes graças a um instrumento oriundo da Corte Constitucional do narcoestado colombiano (o tal Estado de Coisas Inconstitucional), Lula se reúne com o clube liderado por ditaduras e projeto de ditaduras dos BRICs e Deputados e Senadores dançam e tiram fotos com influencers (tudo isso em todo lugar ao mesmo tempo à custa dos seus impostos), andar pelas ruas da Lapa, da Glória e Cândido Mendes (todas na Região Central do Rio de Janeiro) se tornou uma atividade fétida para muitos, dado o forte cheiro de maconha sentido nessas regiões sobretudo nos finais de semana. E tudo isso a poucos metros do Quartel General da Polícia Militar do Rio de Janeiro (na Lapa), da 9ª Delegacia de Polícia Civil (no Catete) e de uma Unidade de Ordem Pública da Guarda Municipal (na Glória).
Aparentemente, Eduardo Paes e Cláudio Castro abdicaram do poder-dever de agir sobre essa região da cidade e deixaram por conta da “turma do Abelha” (grupo de narcotraficantes comandados por Wilton Carlos Rabello Quintanilha que operam ostensivamente no eixo Lapa-Glória-Santa Teresa) ...
Diante do exposto, o Blog do Papa lamenta que o comodismo de autoridades pagas pelo suado dinheiro dos nossos impostos (e que deveriam bem servir o povo brasileiro) impeça o avanço de medidas legislativas e executivas que asfixiem o tráfico de drogas em solo nacional. Frise-se: enquanto STF incorpora ao ordenamento jurídico brasileiro instrumentos jurídicos de um narcoestado como a Colômbia, Lula e Janja viajam e conversam no pé do ouvido com ditadores e parlamentares fazem dancinhas e vídeos engraçadinhos nas redes sociais, Abelha e sua colmeia fornecem o mel do qual os Zés Droguinhas se alimentam e empesteiam o quintal em que Eduardo Paes e Cláudio Castro não dão conta de zelar! E o eleitor-contribuinte que sobreviver a tudo isso ainda deve arcar com impostos e o voto obrigatório que ajudam a perpetuar essa turma toda no poder.
Um forte abraço a todos e que Deus ainda tenha alguma misericórdia desta nação!





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