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Bons exemplos, fiscalização rígida e vacinação em massa: os trunfos de Israel contra a Covid-19

  • Foto do escritor: Pedro Papastawridis
    Pedro Papastawridis
  • 17 de mar. de 2021
  • 3 min de leitura

Após um ano de idas e vindas por conta da pandemia de Covid-19, o mundo começa a se recuperar do tombo sanitário e econômico advindo da propagação do vírus. Porém, nenhum país se mostra tão próximo de retornar à normalidade plena quanto Israel.


Em outras ocasiões, o Blog do Papa já discorreu um pouco sobre esse país de cerca de 9 milhões de habitantes e sua efetividade no combate ao coronavírus. Porém, é preciso ressaltar o que de bom Israel fez e que vem transformando essa região do Oriente Médio num celeiro de boas práticas para lidar com situações adversas. E a receita do sucesso israelense está no trinômio bons exemplos dos governantes/fiscalização rígida/vacinação em massa.


Quando os danos da Covid-19 assumiram dimensões mundiais, muitos países relutaram em fechar suas economias e reduzir a circulação de pessoas para mitigar a propagação e os impactos da doença. O Brasil, por exemplo, foi um dos que deixaram o lockdown de lado. E o resultado disso vemos nas estatísticas: ontem (16/03/2021), o país registrou mais de 2.700 mortes pela Covid-19, aproximando-se do acumulado de 300.000 mortes. Com a atual tendência de crescimento da média diária de mortes pela doença e a incompetência persistente do Poder Público em lidar com a situação, essa conta pode chegar a 1.000.000 de mortos ainda neste ano.


Contudo, nem todos os países adotaram o jeitinho brasileiro. E Israel foi um exemplo, juntamente com Nova Zelândia, Singapura e, mais recentemente, Portugal. Com a adoção de lockdowns e a presença ostensiva de agentes de segurança pública nas ruas fiscalizando rigidamente o cumprimento das regras de isolamento social, Israel conseguiu conter a escalada de casos e de mortes. Devido a isso, o acumulado de mortes pela Covid-19 no país está em torno de 6.000, cerca de 2% do total de mortes no Brasil. E isso com Israel possuindo um pouco mais de 4% da população brasileira (ou seja, a proporção de mortos em Israel é metade da proporção aqui no Brasil).


Outro ponto que pesa a favor de Israel é a adesão de lideranças públicas ao enfrentamento da pandemia, a começar pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que se envolveu pessoalmente na campanha de vacinação local e estimula o distanciamento social e o uso de máscara. Com isso, os israelenses passaram a ver as medidas restritivas com mais respeito e aceitação, na medida em que veem seus representantes vestindo a camisa do enfrentamento da Covid-19.


Por fim, não podemos esquecer do principal aliado contra a Covid-19: a vacinação em massa. Com mais de 100 doses administradas por 100 habitantes e com quase toda a população adulta imunizada, Israel vê as curvas de contágios e de mortes caírem e já se prepara para retornar à normalidade antes da chegada da alta temporada de verão no Hemisfério Norte. E isso será um fator crítico de sucesso para a retomada do crescimento econômico dos países em todo o mundo.


Diante do exposto, fica evidente que a experiência israelense em gerenciar riscos e transformar o que era deserto num oásis também está dando certo no combate à pandemia de Covid-19. E tudo isso se resume a uma palavra: competência. Com ela, o deserto vira oásis. Sem ela, o oásis vira deserto. Basta ver o que a incompetência governamental vem causando de prejuízos socioeconômicos ao Brasil. Pense nisso e defenda o isolamento social, o uso de máscaras e a vacinação em massa até o fim desta pandemia.


Um forte abraço a todos e fiquem com Deus!

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©2020 por Pedro Papastawridis em: Blog do Papa (blogdopapa.com).

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