top of page

A nova revolução do ambiente econômico com a evolução da inteligência artificial

  • Foto do escritor: Pedro Papastawridis
    Pedro Papastawridis
  • 2 de ago. de 2023
  • 3 min de leitura

É sabido que estamos num momento da história da humanidade em que o ambiente econômico global está alicerçado no emprego de tecnologias da informação e comunicação. Não por acaso, o termo “Economia 4.0” ganhou espaço nos livros de negócios, nos jargões de executivos e nos cursos de gestão. Todavia, essa economia 4.0 ganhou um ingrediente especial do começo dos anos 2020 para cá: a expansão da inteligência artificial nas cadeias de valor.


A inteligência artificial (também conhecida por IA) não é algo recente. Nos anos 1980, por exemplo, a IA foi “personagem” de um dos episódios de Macgyver (aquele cuja profissão era o perigo). Atualmente, o emprego da IA virou objeto de críticas e sátiras do divertido e igualmente polêmico desenho South Park. Mas foi com o impulso das big techs e o aporte de bilionários como Elon Musk (o “cara” da Tesla e do Twitter) que a IA se popularizou, por meio de dispositivos como Alexa (da gigante de e-commerce Amazon) e o ChatGPT.


Tornado acessível ao público em geral no ano passado, o ChatGPT é um aplicativo de inteligência artificial desenvolvido pela OpenAI, empresa fundada em 2015 por Elon Musk e Sam Altman. A pretensão de ambos ao fundar a empresa era desenvolver soluções de IA em código aberto que não só fossem acessíveis, mas também passíveis de serem aprimoradas por usuários e desenvolvedores. E parece que o fenômeno ChatGPT vem se mostrando bem-sucedido nesse intento até o momento. Tanto que, nas últimas semanas, o ChatGPT ganhou uma versão para uso em WhatsApp e Telegram: a LuzIA, cujo rosto estampa a imagem de capa deste atigo.


Para quem ainda não está familiarizado com o conceito de inteligência artificial, trata-se de tecnologia capaz de desenvolver processos de autoaprendizagem para resolução de problemas a partir do emprego das seguintes técnicas:


  • Machine learning;

  • Deep learning;

  • Redes neurais;

  • Computação cognitiva;

  • Natural Language Processing (NLP); e

  • Visão computacional.


Para entender o que é cada uma dessas técnicas, vale a leitura do artigo “Como funciona a inteligência artificial”, disponível no Portal Tecnoblog.


Quando falamos em inteligência artificial, devemos estabelecer uma distinção básica (mas não exaustiva) entre IA e inteligência cognitiva, que promete ser um novo impulso na transformação digital da economia global. Enquanto a inteligência artificial se volta para a resolução de problemas, a inteligência cognitiva vai além e toma decisões de maneira autônoma, tal como um ser humano que observa uma situação-problema, processa informações, gera respostas e decide acerca da solução mais adequada para o problema identificado. Se formos um pouquinho além e combinarmos a inteligência cognitiva com recursos empregados na área de robótica, é bem provável que passemos a conviver daqui a uns 20 (quiçá 10) anos com robôs humanoides que pensam, agem e se comunicam igual ao ser humano.


É nesse ponto da nossa conversa que o avanço da IA desperta algumas inquietações a respeito do que o futuro nos reserva. Além da substituição gradual de postos de trabalho e profissões por máquinas e autosserviços alicerçados em inteligência artificial, o que pode acarretar mais desemprego e subemprego pelo mundo afora, IA e inteligência cognitiva podem ser empregadas de maneira prejudicial à segurança e ao bem-estar humano, caso do desenvolvimento de armas com o emprego dessas tecnologias e da combinação dessas inteligências com dispositivos letais, a fim de aumentar o poder destrutivo de exércitos e milícias. Daí a necessidade de uma regulação a nível mundial que englobe todas as fases de projetos e processos de IA e inteligência cognitiva, da concepção ao emprego dessas inteligências.


Uma vez superadas as questões éticas e regulatórias, é possível combinar o progresso econômico com o bem-estar geral por meio da inteligência artificial, tornando a IA algo tão comum e essencial em nossas vidas quanto a água potável e a energia elétrica, com aplicações que vão do acender e apagar de luzes até o diagnóstico e tratamento de doenças. Pense nisso, desfrute e faça bom uso da inteligência artificial, pois grandes poderes demandam grandes responsabilidades.


Um forte abraço a todos e fiquem com Deus!

Comentários


Não é mais possível comentar esta publicação. Contate o proprietário do site para mais informações.
Logomarca 1.jpg

©2020 por Pedro Papastawridis em: Blog do Papa (blogdopapa.com).

bottom of page