A campanha 2022 de vacinação contra a gripe tem início nesta semana
- Pedro Papastawridis

- 4 de abr. de 2022
- 2 min de leitura
Com o avanço do outono, as temperaturas começam a baixar em todo o Brasil, o que aumenta o risco de contágio e propagação de diversas doenças respiratórias. E a gripe é uma dessas doenças, sendo caracterizada normalmente por um início abrupto, com febre alta, dores de cabeça e no corpo, além de tosse, dor de garganta e coriza.
Pensando nisso, o Ministério da Saúde deu início nesta semana à Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. A meta da pasta é imunizar cerca de 76,5 milhões de pessoas até o dia 3 de junho, data prevista para encerramento da campanha.
Para tanto, a campanha nacional está dividida em duas etapas, conforme cronograma indicado abaixo, podendo sofrer ajustes na programação em cada unidade da federação e municípios em virtude de decisão dos respectivos gestores locais:
De 04/04 a 02/05 → idosos com 60 anos ou mais e trabalhadores da saúde; e
De 03/05 a 03/06 → crianças de 6 meses até 4 anos, 11 meses e 29 dias; gestantes e puérperas; povos indígenas; professores; pessoas com comorbidades; pessoas com deficiência permanente; membros de forças de segurança e salvamento e das Forças Armadas; caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso; trabalhadores portuários; funcionários do sistema prisional; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medida socioeducativa e pessoas privadas de liberdade.
Assim como a Covid-19, vacinar-se contra a gripe é medida preventiva muito importante para mitigar o risco de óbitos e internações por conta da doença. Ademais, o Brasil passou por recente surto de uma das cepas do vírus da gripe (a H3N2, também conhecida como linhagem “Darwin” da doença), o que reforça a necessidade de aumentar a cobertura vacinal contra a gripe em todo o país.
Tanto na rede pública de saúde quanto na rede particular, existem vacinas disponíveis para lidar com a cepa H3N2, sendo que a rede particular costuma trabalhar com a versão tetravalente (que protege contra 4 tipos diferentes de vírus), enquanto a pública trabalha com a versão trivalente (que protege contra 3 tipos diferentes). Contudo, somente na rede pública é que a vacinação é gratuita.
Para quem se encaixa num dos públicos a serem alcançados pela campanha nacional de vacinação supracitada, recomenda-se uma consulta preliminar com o médico, para fins de avaliação quanto a possíveis contraindicações da vacina, que são raras, porém existem. No mais, não deixem de se vacinar, pois prevenir é melhor, mais econômico e menos traumático que se remediar.
Um forte abraço a todos e fiquem com Deus!





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